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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MENSAGEM DO SANTO PADRE PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES


MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL 2010



A construção da comunhão eclesial é a chave da missão


Prezados irmãos e irmãs!

Com a celebração do Dia Missionário Mundial, o mês de Outubro oferece às Comunidades diocesanas e paroquiais, aos Institutos de Vida Consagrada, aos Movimentos Eclesiais, a todo o Povo de Deus, a ocasião para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho e dar às actividades pastorais um ímpeto missionário mais amplo. Este encontro anual convida-nos a viver intensamente os percursos litúrgicos e catequéticos, caritativos e culturais, mediante os quais Jesus Cristo nos convoca à mesa da sua Palavra e da Eucaristia, para saborear o dom da sua Presença, formar-nos na sua escola e viver cada vez mais conscientemente unidos a Ele, Mestre e Senhor. É Ele mesmo quem nos diz: "Aquele que me ama será amado por meu Pai: Eu amá-lo-ei e manifestar-me-ei a ele" (Jo 14, 21). Só a partir deste encontro com o Amor de Deus, que muda a existência, podemos viver em comunhão com Ele e entre nós, e oferecer aos irmãos um testemunho credível, explicando a razão da nossa esperança (cf. 1 Pd 3, 15). Uma fé adulta, capaz de se confiar totalmente a Deus com atitude filial, alimentada pela oração, pela meditação da Palavra de Deus e pelo estudo das verdades da fé, é uma condição para poder promover um novo humanismo, fundamentado no Evangelho de Jesus.

Além disso, em Outubro, em muitos países retomam-se as várias actividades eclesiais depois da pausa de Verão, e a Igreja convida-nos a aprender de Maria, mediante a oração do Santo Rosário, a contemplar o desígnio de amor do Pai sobre a humanidade, para a amar como Ele a ama. Não é porventura este o sentido da missão?

Com efeito, o Pai chama-nos a ser filhos amados no seu Filho, o Amado, e a reconhecer-nos todos irmãos naquele que é Dom de Salvação para a humanidade dividida pela discórdia e pelo pecado, e Revelador do verdadeiro Rosto daquele Deus que "amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16).

"Queremos ver Jesus" (Jo 12, 21), é o pedido que, no Evangelho de João, alguns gregos que chegaram a Jerusalém para a peregrinação pascal, dirigem ao Apóstolo Filipe. Ele ressoa também no nosso coração neste mês de Outubro, que nos recorda como o compromisso do anúncio evangélico compete a toda a Igreja, "missionária por sua própria natureza" (Ad gentes, 2), convidando-nos a tornarmo-nos promotores da novidade de vida, feita de relacionamentos autênticos, em comunidades fundadas no Evangelho. Numa sociedade multiétnica que experimenta cada vez mais formas preocupantes de solidão e de indiferença, os cristãos devem aprender a oferecer sinais de esperança e a tornar-se irmãos universais, cultivando os grandes ideais que transformam a história e, sem falsas ilusões nem medos inúteis, comprometer-se para fazer com que o planeta seja a casa de todos os povos.

Como os peregrinos gregos de há dois mil anos, também os homens do nosso tempo, talvez nem sempre conscientemente, pedem aos crentes não só que "falem" de Jesus, mas que "façam ver" Jesus, façam resplandecer o Rosto do Redentor em cada ângulo da terra diante das gerações do novo milénio e sobretudo diante dos jovens de cada continente, destinatários privilegiados e agentes do anúncio evangélico. Eles devem sentir que os cristãos levam a Palavra de Cristo porque Ele é a Verdade, porque n'Ele encontraram o sentido, a verdade para a sua vida.

Estas considerações remetem para o mandamento missionário que todos os baptizados e a Igreja inteira receberam, mas que não se pode realizar de maneira credível sem uma profunda conversão pessoal, comunitária e pastoral. De facto, a consciência da chamada a anunciar o Evangelho estimula não só cada fiel individualmente, mas todas as Comunidades diocesanas e paroquiais a uma renovação integral e a abrir-se cada vez mais à cooperação missionária entre as Igrejas, para promover o anúncio do Evangelho no coração de cada pessoa, de cada povo, cultura, raça, nacionalidade, em todas as latitudes. Esta consciência alimenta-se através da obra de Sacerdotes Fidei Donum, de Consagrados, de Catequistas, de Leigos missionários, numa busca constante de promover a comunhão eclesial, de modo que também o fenómeno da "interculturalidade" possa integrar-se num modelo de unidade, no qual o Evangelho seja fermento de liberdade e de progresso, fonte de fraternidade, de humildade e de paz (cf. Ad gentes, 8). De facto, a Igreja "é em Cristo como que sacramento, ou seja, sinal e instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o género humano" (Lumen gentium, 1).

A comunhão eclesial nasce do encontro com o Filho de Deus, Jesus Cristo que, no anúncio da Igreja, alcança os homens e cria comunhão com Ele próprio e por conseguinte, com o Pai e com o Espírito Santo (cf. 1 Jo 1, 3). Cristo estabelece a nova relação entre o homem e Deus. "É Ele quem nos revela "que Deus é caridade" (1 Jo 4, 8) e, ao mesmo tempo, nos ensina que a lei fundamental da perfeição humana e, portanto, da transformação do mundo, é o mandamento novo do amor. Assim, aos que crêem no amor divino dá-lhes a certeza de que abrir o caminho do amor a todos os homens e instaurar a fraternidade universal não são coisas vãs" (Gaudium et spes, 38).

A Igreja torna-se "comunhão" a partir da Eucaristia, na qual Cristo, presente no pão e no vinho, com o seu sacrifício de amor edifica a Igreja como seu corpo, unindo-nos ao Deus uno e trino e entre nós (cf. 1 Cor 10, 16ss). Na Exortação apostólica Sacramentum caritatis escrevi: "não podemos reservar para nós o amor que celebramos neste sacramento: por sua natureza, pede para ser comunicado a todos. Aquilo de que o mundo tem necessidade é do amor de Deus, é de encontrar Cristo e acreditar n'Ele" (n. 84). Por esta razão a Eucaristia não é só fonte e ápice da vida da Igreja, mas também da sua missão: "Uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária" (Ibid.), capaz de levar todos à comunhão com Deus, anunciando com convicção: "o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão connosco" (1 Jo 1, 3).

Caríssimos, neste Dia Missionário Mundial no qual o olhar do coração se dilata sobre os imensos espaços da missão, sintamo-nos todos protagonistas do compromisso da Igreja de anunciar o Evangelho. O estímulo missionário foi sempre sinal de vitalidade para as nossas Igrejas (cf. Carta enc. Redemptoris missio, 2) e a sua cooperação é testemunho singular de unidade, de fraternidade e de solidariedade, que nos torna críveis anunciadores do Amor que salva!

Por conseguinte, renovo a todos o convite à oração e, não obstante as dificuldades económicas, ao compromisso da ajuda fraterna e concreta em apoio das jovens Igrejas. Este gesto de amor e de partilha, que o serviço precioso das Pontifícias Obras Missionárias, à qual manifesto a minha gratidão, providenciará à distribuição, apoiará a formação de sacerdotes, seminaristas e catequistas nas terras de missão mais distantes e encorajará as jovens comunidades eclesiais.

Na conclusão da mensagem anual para o Dia Missionário Mundial, desejo expressar, com particular afecto, o meu reconhecimento aos missionários e às missionárias, que testemunham nos lugares mais distantes e difíceis, muitas vezes com a vida, o advento do Reino de Deus. A eles, que representam as vanguardas do anúncio do Evangelho, vai a amizade, a proximidade e o apoio de cada crente. "Deus (que) ama quem doa com alegria" (2 Cor 9, 7) os encha de fervor espiritual e de alegria profunda.

Como o "sim" de Maria, cada resposta generosa da Comunidade eclesial ao convite divino ao amor dos irmãos suscitará uma nova maternidade apostólica e eclesial (cf. Gl 4, 4.19.26), que deixando-se surpreender pelo mistério de Deus amor, o qual "ao chegar a plenitude dos tempos, enviou o Seu Filho, nascido de mulher" (Gl 4, 4), dará confiança e audácia a novos apóstolos. Esta resposta tornará todos os crentes capazes de ser "jubilosos na esperança" (Rm 12, 12) ao realizar o projecto de Deus, que deseja "que todo o género humano constitua um só Povo de Deus, se congregue num só Corpo de Cristo, e se edifique num só templo do Espírito Santo" (Ad gentes, 7).

Vaticano, 6 de Fevereiro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

MORREU A ACTRIZ PORTUGUESA MARIANA REY MONTEIRO



A actriz Mariana Rey Monteiro morreu esta quarta-feira, aos 88 anos, confirmou à Lusa fonte próxima da família.

Contactado pela Lusa, o actor Ruy de Carvalho disse que Mariana Rey Monteiro «tinha alguns problemas» de saúde, nomeadamente «de vista e artroses», motivo pelo qual «já estava afastada [do público] há algum tempo».

Ruy de Carvalho lamentou a perda de «uma grande senhora, uma grande actriz e uma grande amiga», que disse recordar «com muita saudade».

Mariana Rey Monteiro, natural de Lisboa e filha de Amélia Rey Colaço e de Robles Monteiro, estreou-se no Teatro Nacional, em 1946, na peça Antígona, de Sófocles.

Em 1962, recebeu o Óscar da Imprensa pela sua participação no filme «Um dia de vida».

Na televisão, tornou-se conhecida do grande público na série «Gente fina é outra coisa» e em novelas como «Vila Faia», «Cinzas», «Vidas de Sal» e «Roseira Brava».

O corpo de Mariana Rey Monteiro vai esta quinta-feira para a Igreja de Santos e na sexta para o Cemitério dos Prazeres, adiantou à Lusa a neta da actriz.

Segundo Mariana Lino Coelho, neta, Mariana Rey Monteiro estava em casa, em Lisboa, quando morreu, de «velhice».

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SANTA ISABEL DA UNGRIA


Santa Isabel da Hungria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Falecimento 17 de novembro de 1231 em Marburgo
Veneração por Igreja Católica, Igreja Anglicana
Canonização 27 de Maio de 1235 por: Papa Gregório IX
Festa litúrgica 17 de Novembro
Padroeira Ordem Franciscana Secular
Portal dos Santos

Santa Isabel da Hungria e da Turíngia, OFS (Pressburgo(?), 7 de Julho de 1207 - Marburgo, 17 de Novembro de 1231), filha de André II da Hungria e da rainha Gertrudes de Andechs-Meran, descendente da família dos condes de Andechs-Meran.

Do lado materno, era sobrinha de Santa Edwiges, tia das santas Cunegundes (Kinga) e Margarida da Hungria e tia-avó de Santa Isabel de Portugal e do lado paterno prima de Santa Inês de Praga. Casara-se com o Duque Ludwig da Turíngia, filho do Landgrave Hermano I e de Sofia da Bavária, soberano de um dos feudos mais ricos do Sacro Império Romano-Germânico. O noivado foi realizado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, capital do Ducado da Turíngia, quando Isabel tinha apenas 4 anos e Luís 11.

Os dois príncipes tiveram três filhos e realmente se apaixonaram e viveram uma grande e intensa história de amor, num matrimônio exemplar, que atraiu sobre Isabel os ciúmes de sua sogra, a duquesa Sofia e demais parentes do esposo. Foi fortemente influenciada pela espiritualidade franciscana, cuja ordem surgiu naquela época. Quis viver uma pobreza voluntária total, no que foi desaconselhada pelo seu diretor espiritual, Conrado de Marburgo, que a aconselhou a viver as virtudes do seu estado.

Dela conta-se que certa vez, quando levava algumas provisões para os pobres nas dobras de seu manto, encontrou-se com seu marido, que voltava da caça. Espantado por vê-la curvada ao peso de sua carga, ele abriu o manto que ela apertava contra o corpo e nada mais achou do que belas rosas vermelhas e brancas, embora não fosse época de flores. Dizendo-lhe que prosseguisse seu caminho, apanhou uma das rosas, que guardou pelo resto de sua vida.

Em outra situação, avisado pela mãe de que a esposa havia acolhido um leproso sobre o próprio leito, Ludwig correu para lá, mas os olhos de sua alma se abriram e ele contemplou uma imagem de Cristo Crucificado. Ludwig apaoiava e auxiliava a amada esposa em suas grandes obras de caridade. Porém, tamanha prodigalidade para com os pobres irritava os seus cunhados, os príncipes Henrique e Conrado da Turíngia.

Ao partir para as cruzadas acompanhando o imperador Frederico II, Ludwig faleceu de peste em Otranto, o que causou enorme dor em Santa Isabel, que recebera a notícia da morte em outubro, após o nascimento da terceira filha, Gertrudes. Esta dor, entretanto, foi ainda acrescida de maiores agruras, quando seus cunhados, livres do temor que nutriam pelo irmão mais velho, expulsaram-na do castelo com seus filhos, em pleno inverno, sem dinheiro e sem mantimentos e ainda proibindo o povo de agasalhá-la e a seus filhos.

Resgatada mais tarde por sua tia Matilda, Abadessa do Convento Cisterciense de Ktizingen, Isabel preferiu confiar a seus parentes a educação dos três filhos - Hermano, Sofia e Gertrudes - e quis tomar o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, junto de suas duas fiéis damas de companhia Jutta e Isentrude.

Seu confessor, Mestre Algum tempo depois, entretanto, os cavaleiros que tinham acompanhado o Duque da Turíngia à cruzada voltaram, trazendo seu corpo. Corajosamente enfrentaram os Príncipes, irmãos do duque falecido e exprobaram-lhes a crueldade praticada contra a viúva de seu próprio irmão e contra seus sobrinhos. Os príncipes não resistiram às palavras dos cavaleiros e pediram perdão a Santa Isabel e a restauraram em seus bens e propriedades.

Mestre Conrado de Marburgo a orientou numa vida de renúncia (não sem ele mesmo impor-lhe uma rígida e sufocante disciplina que precisou da intervenção dos amigos para ser abrandada) e ela usou parte de sua fortuna para construir um Hospital em honra a São Francisco de Assis em Marburgo. Nesta época de sua vida, a santidade de Isabel manifestou-se de forma extraordinária e seu nome tornou-se famoso em todas as montanhas da Alemanha. Dizia-se que São João Batista vinha lhe trazer pessoalmente a comunhão e que inúmeras vezes ela foi visitada pelo próprio Jesus Cristo e pela Virgem Maria, que a consolavam em seus sofrimentos. Uma de suas amigas depôs no processo de canonização que surpreendeu várias vezes a santa elevada no ar a mais de um metro do chão, enquanto contemplava o Santíssimo Sacramento absorta em êxtase contemplativo.Perguntada certa vez sobre que fim queria dar à herança que lhe pertencia disse: "Minha herança é Jesus Cristo!"

Henrique ficou como Regente de ducado durante a menoridade do sobrinho mais velho, o novo Duque soberano, porém Isabel preferiu viver na pobreza absoluta, o que muito desejava, retirou-se primeiro para Eisenach, depois para o Castelo de Pottenstein e, finalmente para uma modesta residência em Marburgo onde às suas expensas mandou construir o Hospital de Marburgo, ingressou na Ordem Terceira Franciscana e aí, em Marburgo prestou assistência direta aos pobres e doentes, onde veio a falecer poucos anos depois, em 1231, com apenas 24 anos. Foi sepultada com grandes honras. Na Alemanha, também seu marido Ludwig e sua filha Gertrudes são honrados como santos.

Dela disse o Cardeal Ratzinger Arcebispo de Munique, actual Papa Bento XVI: O que fez foi realmente viver com os pobres. Desempenhava pessoalmente os serviços mais elementares do cuidado com os doentes: lavava-os, ajudava-os precisamente nas suas necessidades mais básicas, vestia-os, tecia-lhes roupas, compartilhava a sua vida e o seu destino e, nos últimos anos, teve de sustentar-se apenas com o trabalho das suas próprias mãos.(…)

Deus era real para ela. Aceitou-o como realidade e por isso lhe dedicava uma parte do seu tempo, permitia que Ele e sua presença lhe custassem alguma coisa. E como tinha descoberto realmente a Deus, e Cristo não era para ela uma figura distante, mas o Senhor e o Irmão da sua vida, encontrou a partir de Deus o ser humano, imagem de Deus. Essa é também a razão por que quis e pôde levar aos homens a justiça e o amor divinos. Só quem encontra a Deus pode também ser autenticamente humano. (Da homilia na igreja de Santa Isabel da Hungria de Munique, em 2 de dezembro de 1981).

Foi canonizada pelo Papa Gregório IX em 1235. Por ocasião do VII Centenário do seu nascimento (20 de novembro de 2007) a Cidade do Vaticano fez uma emissão extraordinária de selo comemorativo do evento com 300.000 séries completas, com 10 selos por folha, no valor de €0,65 (65 cêntimos de Euro) por selo.[1]

É padroeira da Ordem Franciscana Secular.

Sua festa litúrgica é celebrada dia 17 de Novembro.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

SÃO CHARBEL,ROGAI POR NÓS


São Charbel
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
São Charbel Makhlouf

Nascimento 1828 em Bkaakafra
Falecimento 24 de dezembro de 1898 em Annaya
Veneração por Igreja Católica
Beatificação 5 de dezembro de 1965, Vaticano por: Paulo VI
Canonização 9 de outubro de 1977, Vaticano por: Paulo VI
Festa litúrgica 24 de julho
Portal dos Santos

São Charbel Makhlouf é um santo.

Nasceu em 1828, numa pequena aldeia chamada Beka´Kafra, no Líbano. Desde sua infância se sentia atraído pelo Senhor. Gostava de rezar nas grutas, para satisfazer sua sede de Deus. Ao completar 23 anos de idade, percebeu que era o momento de se entregar a Deus como monge, na Ordem Libanesa Maronita. Deixou sua casa, sem se despedir nem mesmo da mãe. Não queria que eles sofressem com a dor da despedida. Mudou seu nome de Yússef (José) para Charbel, que foi um mártir do século II. Desse modo, esquecia o passado, morrendo para o mundo e vivendo para Deus. Fez os votos de pobreza, castidade e obediência.

Após seis anos de preparação, foi ordenado sacerdote e passou a viver no mosteiro de Annaya. Jamais se queixou da vida comunitária ou das incompreensões que sofria. Era profundamente humilde. Anos mais tarde pediu permissão para viver isolado, como ermitão, consagrado-se ao trabalho no campo, à oração e à penitência. No dia 16 de dezembro de 1898, o P. Charbel começou a Santa missa. Mas, ao recitar a prece "Pai da verdade, eis o Vosso Filho, vítima do vosso agrado! Aceitai-o", foi atacado pela paralisia. E começou a agonizar, sempre com os lábios em oração. Na noite do natal desse mesmo ano, deixou a vida terrena, e nasceu para o céu

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO


Evangelho segundo São Lucas 10,1-9
Naquele tempo: 1O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir
Segunda-feira, 18 de Outubro de 2010.
SANTO DO DIA: São Lucas Evangelista
Primeira Leitura: Segunda carta a Timóteo 4,10-17b
Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: 10Demas me abandonou por amor deste mundo, e foi para Tessalônica. Crescente foi para a Galácia, Tito para a Dalmácia. 11Só Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é útil para o ministério. 12Mandei Tíquico a Éfeso. 13Quando vieres, traze contigo a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. 14Alexandre, o ferreiro, tem-me causado muito dano; o Senhor lhe pagará segundo as suas obras! 15Evita-o também tu, pois ele fez forte oposição às nossas palavras. 16Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta. 17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu f orças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo 144
Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
R: Ah Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!
Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, 13bvosso poder, de geração em geração.
R: Ah Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!
É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.
R: Ah Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!



Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 10,1-9
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 1O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: `A paz esteja nesta casa!' 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: `O Reino de Deus está próximo de vós'".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

terça-feira, 12 de outubro de 2010

SENHORA, QUE À TERRA DESCESTE!





Senhora de branco vestida
e descida à Serra d'Aire
que viste Tu, de desaire,
em tanta pedra ali nascida?

Agrestes... Bravias... Escaldantes...
Mas redentoras,
e purificadoras!
E que mais... ó Virgem Maria?

-Ó muito mais!...Muito mais!...

Três crianças luzentes como sol,
puras como cristal,
alegres como andorinhas,
frescas como água viva
cariciando avezinhas,
quais velas acesas no mundo
em noite de breu sem arrebol!

Elas, de Ti se enamoraram,
Elas, em Jesus se encalharam,
Elas , pelos pecadores, se deram,
Elas, vítimas do amor, morreram
entre fachos de amor profundo.
Só queriam salvar o mundo!

Os montes por lá ficando
sem cantares o gado amanhando,
as memórias perpectuando
os gritos alegres do "agarrando",
as merendas aos gados dando,
a flauta nos ecos flutuando,
os terços breves soando,
os gritos alegres cantando
pediam a Vossa descida à terra
onde o ódio e o frágil aferra!

Três flores chegaram ao jardim celeste,
Os sinos ficaram louvando quanto fizeste
Pela glória AO CÈU ERGUIDA.

Tua obra, ó Mãe querida,
seja por nós agradecida
na terra e santa morada.

Lúcia, Jacinta, Francisco...
dai-nos do vosso quinhão,
Tornai puro todo o coração
que conhece vossa fiel doação
e enaltece nossa vocação.
Amém.


Maria do Rosário Guerra

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

HINO DOS PASTORINHOS

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO



Evangelho segundo São Lucas 11,29-32
Naquele tempo: 29Quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: 'Esta geração é uma geração má.
Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010.
SANTO DO DIA: São Gomário, Confessor
Primeira Leitura: Gálatas 4,22-24.26-27.31-5,1
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: 22Com efeito, está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. 23Mas o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da livre nasceu em virtude da promessa. 24Esses fatos têm um sentido alegórico, pois essas mulheres representam as duas alianças: a primeira, Hagar, vem do monte Sinai; ela gera filhos para a escravidão. 26Porém, a Jerusalém celeste é livre, e é a nossa mãe. 27Pois está escrito: 'Rejubila, estéril, que não dás à luz, prorrompe em gritos de alegria, tu que não sentes as dores do parto, porque os filhos da mulher abandonada são mais numerosos do que os da mulher preferida'. 31Portanto, irmãos, não somos filhos de uma escrava; somos filhos da mulher livre. 5,1É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo 112
Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
R: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus.
R: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Quem pode comparar-se ao nosso Deus, que se inclina para olhar o céu e a terra? Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho.
R: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia



Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,29-32
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 29Quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: 'Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. 30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão. 32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

domingo, 10 de outubro de 2010

HINO DA NOVENA EM HONRA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

HINO DE NOSSA SENHORA DA APARECIDA







HINO DE NOSSA SENHORA DA APARECIDA

Hino : Diocese 80 anos

Autor: Letra Osvaldo Soares -
Música: Damásio Vieira Neto
Arranjo: José Maurílio da Rocha
Regência: Anna Maria Pollotto
Coral da Basílica Menor de N. Sra. da Conceição Aparecida
São José do Rio Preto (SP)

Em mil novecentos e vinte e nove,
vinte e cinco de janeiro, belo dia,
os anjos cantavam mil louvores
e São José do Rio Preto sorria.
Sob o manto protetor do Padroeiro,
Imaculado Coração de Maria,
para grande ardor missionário
a nossa Diocese crescia.

Rejubilemos, ó Pai, hoje e sempre.
Que toda Igreja cante tua Glória,
para Celebrar, com Jesus, José e Maria,
oitenta anos de fé e história.

"É preciso que eu Evangelize",
"Para que Ele Reine" de verdade.
"Que Todos sejam Um" no Senhor,
pedras vivas da Comunidade.
Obedecemos a Jesus que nos pede:
vão e se tornem discípulos meus,
levando aos povos, por toda a terra,
o Evangelho, Palavra de Deus.

Fez-se o povo, Igreja-família,
que se pôs a caminho, em missão,
promovendo partilha e justiça,
no resgate de outros irmãos,
que Dom Paulo, nosso quarto Bispo,
avance com a Diocese sempre unida,
com novo sopro do Espírito Santo:
"Para o serviço à Vida".

SÍNODO DOS BISPOS PARA O ORIENTE MÉDIO EM ROMA


Sexta-feira, 08 de outubro de 2010, 10h59
Preparativos do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio em Roma
Thaysi Santos
Canção Nova Notícias, Terra Santa

Começa na próxima quinta-feira, 14, o Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio em Roma. Uma ocasião de debate e reflexão sobre os problemas dos cristãos naquela região do mundo.


São sete as igrejas que vão participar da Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio. A Igreja Latina, a Maronita, a melquita, siríocatólica, católica-copta, católica armênia e caldéia. Igrejas que nascem no Oriente Médio e agora se encontram em todo o mundo em meio a desafios e esperanças.

Em 15 dias, os padres sinodais terão de lidar com todos os problemas do Oriente Médio, a começar do Iraque, Egito, Chipre, Turquia, Israel e Territórios Ocupados. É um imenso mundo, uma realidade geo-política, extremamente complexa e diversificada.

Realidades, culturas e ritos diversos, ligados a uma única raiz: "Todas as Igrejas Católicas do Oriente Médio, assim como cada comunidade cristã no mundo, datam do início da Igreja Cristã de Jerusalém, unidos pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes ..." O Instrumentum Laboris do Sínodo também fala da maravilhosa trama de evangelização contada pelos Atos dos Apóstolos.

Frei Frédéric Manns, da Studium Biblicum Franciscanum, em Jerusalém, recoda que "a Igreja nasceu aqui no dia de Pentecostes". "Primeiro, precisamos lembrar que Pentecostes é uma festa judaica, a festa de Shavuot. Os profetas anunciaram uma nova aliança: 'Eu vos darei um coração novo. Colocarei em vos um espírito novo e conhecerão a Deus. E esta nova aliança anunciada pelos profetas encontra a sua realização no dia de Pentecostes, porque Deus dá a seu povo um novo espírito é o espírito que vem sobre os apóstolos e que transforma a comunidade primitiva, que estava amedrontada, que tinha medo dos hebreus, que estava fechada no Cenáculo... a transforma num povo que não tem mais medo de anunciar Cristo morto e ressuscitou a todos", explica.

A vida da Igreja tem "desenvolvido ao longo dos séculos seus três pilares: fé, rito e comunhão. Cada um em suas diferentes tradições e culturas. Por que a beleza de cada igreja está em sua comunhão e diversidade de expressão.

"Desde o início, a Igreja respeita os diferentes estilos e respeita as diferentes culturas, isso é muito importante. Ela nunca colocou todas juntas, não... unidade não significa uniformidade. A unidade é estar de acordo sobre o essencial, estar de acordo sobre o Kerigma. Tentamos manter a identidade cristã em meio ao povo judeu, entre os povos muçulmanos, onde somos dispersos porque somos uma pequena igreja, em diáspora, ainda que sejamos sempre o coração do cristianismo. Se mantivermos esta mensagem, acho que nada está perdido. Permanece a esperança para nós", ressaltou Frei Frédéric Manns.

De Roma partirão os novos rumos para o cristianismo na Terra Santa. As principais instituições da Igreja Católica aqui: a Custódia Franciscana, o Patriarcado Latino e a Nunciatura Apostólica pedem aos fiéis do mundo inteiro para que rezem pelo bom êxito da Assembléia, que será decisiva na vida dos cristãos que hoje vivem no Oriente Médio.

É necessário, portanto, reforçar a comunhão em todos os níveis: dentro de cada Igreja Católica Oriental, entre todas as Igrejas Católicas e com as outras Igrejas cristãs. Ao mesmo tempo, fortificar o testemunho aos judeus, muçulmanos e outros crentes ou não crentes. E é no meio desta desafios religiosos e culturais, entre guerras e conflitos, que os cristãos vivem há mais de 2.000 anos.

"O próprio Jesus disse: 'Não temais pequeno rebalho'. Não é a quantidade que importa é a qualidade, é manter a 'identidade cristã', apresentando Jesus, presente no único mandamento do amor, amar a Deus com todo seu coração e com toda tua alma e com toda sua força...", concluiu Frei Frédéric Manns
.

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SENHORA DA APARECIDA, ROGAI POR NÓS

PENSAMENTO PARA O MÊS DE OUTUBRO

NO OLHAR DE MARIA,COM JESUS, O CAMINHO DA FÉ E DO AMOR



NO OLHAR DE MARIA, COM JESUS

sábado, 9 de outubro de 2010

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE


Semana: Tempo Comum XXVIII Tempo: T. Comum


ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 129, 3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas,
Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.

ORAÇÃO COLECTA
Nós Vos pedimos, Senhor, que a vossa graça
preceda e acompanhe sempre as nossas acções
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 2 Reis 5, 14-17
«Naamã foi ter novamente com o homem de Deus»

e confessou a sua fé no Senhor
A primeira e a terceira leitura deste domingo põem, lado a lado, dois estrangeiros que mostram ter uma alma mais próxima de Deus do que muitos dos do seu povo. Não foi o pertencerem oficialmente ao povo eleito que os salvou, mas o saberem abrir-se à palavra de Deus e terem fé n’Ele. Para Deus não há estrangeiros, e os que são do seu povo só aproveitarão de tal situação se viverem da fé.

Leitura do Segundo Livro dos Reis
Naqueles dias, o general sírio Naamã desceu ao Jordão e aí mergulhou sete vezes, como lhe mandara Eliseu, o homem de Deus. A sua carne tornou-se tenra como a de uma criança e ficou purificado da lepra. Naamã foi ter novamente com o homem de Deus, acompanhado de toda a sua comitiva. Ao chegar diante dele, exclamou: «Agora reconheço que em toda a terra não há outro Deus senão o de Israel. Peço-te que aceites um presente deste teu servo». Eliseu respondeu-lhe: «Pela vida do Senhor que eu sirvo, nada aceitarei». E apesar das insistências, ele recusou. Disse então Naamã: «Se não aceitas, permite ao menos que se dê a este teu servo uma porção de terra para um altar, tanto quanto possa carregar uma parelha de mulas, porque o teu servo nunca mais há-de oferecer holocausto ou sacrifício a quaisquer outros deuses, mas apenas ao Senhor, Deus de Israel».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1-4 (R. cf. 2b)
Refrão: O Senhor manifestou a salvação a todos os povos. Repete-se
Ou: Diante dos povos manifestou Deus a salvação. Repete-se

Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão

O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel. Refrão

Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai. Refrão


LEITURA II 2 Tim 2, 8-13
«Se sofremos com Cristo, também com Ele reinaremos»

A leitura do Apóstolo começa por um acto de fé na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, para passar depois a uma profissão de fé no sentido da vida do cristão em comunhão com Cristo, que morreu e ressuscitou. Esta leitura é assim um verdadeiro hino, onde se proclama o sentido último da vida cristã, vida que encontra todo o sentido na união ao Senhor Jesus, no seu mistério pascal.

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
Caríssimo: Lembra-te de que Jesus Cristo, descendente de David, ressuscitou dos mortos, segundo o meu Evangelho, pelo qual eu sofro, até ao ponto de estar preso a estas cadeias como um malfeitor. Mas a palavra de Deus não está encadeada. Por isso, tudo suporto por causa dos eleitos, para que obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com a glória eterna. É digna de fé esta palavra: Se morremos com Cristo, também com Ele viveremos; se sofremos com Cristo, também com Ele reinaremos; se O negarmos, também Ele nos negará; se Lhe formos infiéis, Ele permanece fiel, porque não pode negar-Se a Si mesmo.
Palavra do Senhor.


ALELUIA cf. 1 Tes 5, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
Em todo o tempo e lugar dai graças a Deus,
porque esta é a sua vontade a vosso respeito
em Cristo Jesus. Refrão


EVANGELHO Lc 17, 11-19
«Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus
senão este estrangeiro»

A atitude fundamental da oração é a acção de graças, porque ela supõe no cristão, antes de mais, o reconhecimento do que Deus lhe dá e a resposta a esse dom, com o louvor agradecido. É precisamente esta atitude espiritual que se exprime com a palavra “eucaristia”, o nome da acção de graças por excelência.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém, passava entre a Samaria e a Galileia. Ao entrar numa povoação, vieram ao seu encontro dez leprosos. Conservando-se a distância, disseram em alta voz: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós». Ao vê-los, Jesus disse-lhes: «Ide mostrar-vos aos sacerdotes». E sucedeu que no caminho ficaram limpos da lepra. Um deles, ao ver-se curado, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz, e prostrou-se de rosto em terra aos pés de Jesus, para Lhe agradecer. Era um samaritano. Jesus, tomando a palavra, disse: «Não foram dez os que ficaram curados? Onde estão os outros nove? Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?». E disse ao homem: «Levanta-te e segue o teu caminho; a tua fé te salvou».
Palavra da salvação
Secretariado Nacional de Liturgia

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

BEATA ANA MARIA TAIGI


Beata Ana Maria Taigi


Comemoração Litúrgica: 09 de junho. Também nesta data: Bem-Aventurado José de Anchieta; santos: Ricardo e Diana


Guia geral Por data Corpos Incorruptos



Talvez não houve em toda Roma, durante o século dezenove, uma mulher mais notável que Ana Maria Taigi, a abnegada e trabalhadora esposa de um criado e mãe exemplar de muitos filhos, que foi honrada com a particular estima de três sucessivos Pontífices e cuja pobre casa foi o centro de reunião para muitos altos personagens da Igreja e do Estado que buscavam sua intercessão, seu conselho e sua opinião, nas coisas de Deus.

Ana Maria Antonia Gesualda, nasceu em 29 de maio de 1769, em Siena, onde seu pai era boticário. A família perdeu seus bens e reduzida à pobreza, emigrou a Roma, onde os pais de Ana trabalharam no serviço doméstico nas casas particulares, enquanto que a jovem se internava em uma instituição que se encarregava de educar as crianças sem recursos. À idade de treze anos, Ana começou a ganhar o pão de seu trabalho. Durante algum tempo esteve empregada em uma fábrica de tecidos de seda e depois entrou ao serviço de uma nobre dama em seu palácio.

Ao converter-se em mulher, experimentou uma forte inclinação por vestidos ostentosos e o desejo de ser admirada, o que em ocasiões a pôs na orla do mal e se não caiu nos abismos do pecado, foi por seus bons princípios. Além disso, em 1790, quando tinha vinte e um anos, salvou-se das tentações ao casar-se com Domenico Taigi, um servidor do palácio Chigi. Ainda então continuavam atraindo-lhe as coisas do mundo, porém, pouco a pouco, a graça ia apossando-se de seu coração e sentiu remorsos de consciência que a impulsionaram a fazer uma confissão geral.

Seu primeiro intento de abrir o coração diante de um sacerdote, chocou-se com uma aridez negativa; porém, pela segunda tentativa, teve êxito. Encontrou o guia espiritual que necessitava em um frade servita, o padre Ângelo, que haveria de ser seu confessor durante muitos anos. O sacerdote se deu conta desde o início que estava tratando com uma alma eleita e ela, por sua parte, sempre considerou o momento em que conheceu o padre Ângelo como a hora da sua conversão. Desde aquele dia renunciou a todas as vaidades do mundo e contentou-se em vestir as roupas mais simples. Não voltou a tomar parte em diversões mundanas, a menos que seu esposo especialmente pedisse. Seu maior consolo e alegria encontrou na oração, e seu generoso desejo de submeter-se a mortificações externas, teve que ser moderado por seu confessor que adaptou-a aos limites em que não se afetasse os deveres de sua vida diária como ama da casa. Seu marido era um bom homem, porém de escassas luzes e muito impertinente; se bem que apreciasse as evidentes qualidades da esposa, nunca pode compreender os heróicos esforços de Ana por adquirir a santidade nem seus dons especiais. Ela sempre cumpria seus deveres cotidianos da casa com extraordinária entrega.

A família que Ana devia cuidar estava formada por seus sete filhos, dois dos quais morreram quando eram pequenos, seu marido e seus pais, que viviam com ela. Cada manhã, os reunia a todos para rezar; aos que podiam. Os levava para ouvir a missa e pela noite voltavam a reunir-se todos para escutar leituras espirituais e fazer as orações. Ana se preocupava, sobretudo, de vigiar a conduta das crianças.

Se diria que um trabalho doméstico tão excessivo tivesse monopolizado as energias de qualquer mulher; sem embargo, as obrigações familiares não a privavam de entregar-se a experiências místicas de grande altura. Para se ter uma idéia sobre isto, recorremos às memórias sobre a beata, escritas depois de sua morte pelo cardeal Pedicino, a quem conheceu por intermédio de seu confessor e com quem compartilhou, durante trinta anos a direção espiritual daquela alma eleita. Mui possivelmente, através do cardeal se deram a conhecer as excelsas virtudes e dons sobrenaturais da beata. Desde o momento de sua conversão, Deus a gratificou com maravilhosas intuições sobre seus desígnios com respeito aos perigos que ameaçavam a Igreja, sobre acontecimentos futuros e sobre os mistérios da fé. Estas coisas se revelaram a Ana em um "sol místico" que reverberava diante de seus olhos e em que viu também as iniqüidades que os homens cometiam continuamente contra Deus. Naquelas ocasiões sentia que era seu dever dar satisfações ao Senhor por aqueles agravos e oferecer-se como vítima. Por isso sofria Ana verdadeiramente agonias físicas e mentais quando se entregava à oração pela conversão de algum pecador endurecido. Com freqüência lia os pensamentos e adivinhava os motivos entre as pessoas que a visitavam e em conseqüência, podia ajudá-las de uma maneira que parecia sobrenatural. Entre as personalidades que estiveram relacionadas com ela, devem mencionar-se a São Vicente Strambi, a quem ela prognosticou a data exata de sua morte.

Nos primeiros anos depois de sua conversão, Ana Maria teve abundantes consolos espirituais e arroubamentos, porém, mais tarde, especialmente durante os últimos anos de sua vida, sofreu extensamente pelos ataques de Satanás. Estas provas, todavia, aos quebrantos de sua saúde e às murmurações e calúnias, lhe deram ocasião para mostrar resignação e suportou-as alegremente. Em 9 de junho de 1837 morreu, ao cabo de nove meses de agudos sofrimentos com a idade de sessenta anos.

Foi beatificada em 1920 e seu sepulcro se encontra em Roma, na Igreja de São Crisógono, dos padres Trinitários, em cuja ordem a beata era terceira. Seu corpo jaz em ataúde de cristal para que se possa contemplar seu corpo incorrupto.

ORAÇÃO
(Ditada pela Virgem durante um êxtase)

Prostrada a vossos pés, grande Rainha do céu, eu os venero com o mais profundo respeito e confesso que sois Filha de Deus Pai, Mãe do Verbo Divino, Esposa do Espírito Santo. Sois a tesoureira e a distribuidora das divinas misericórdias. Por isso os chamamos de Mãe da Divina Piedade. Eu me encontro em aflição e angústia. Dignai-vos mostrar-me que me amais de verdade. Os peço igualmente que rogueis com fervor à Santíssima Trindade para que nos conceda a graça de vencer sempre ao demônio, ao mundo e as más paixões; graça eficaz que santifica aos justos, converte aos pecadores, destruí as heresias, ilumina aos infiéis e conduz os judeus à verdadeira fé. Obtenha-nos que o mundo inteiro forme um só povo e uma só Igreja. Amém
PÁGINA DO ORIENTE

OUTONO REPARADOR



O vento uiva e brama...
Faz revolto o rio,
Põe as folhas em rodopio.
As nuvens sem eira nem beira
galopam sem freio, em exaustão.
O quente, afaga o crispado frio...
a querer afogar o Verão.

Esperando o São Martinho
para vender o bom vinho
e terminar sua feira..
o Estio aguarda as colheitas,
esquece suas maleitas
no tempo inda quentinho.

Os dias colhem a bravura
de quantos fanam a dura
dos trabalhos que perduram
dos dias a "longo prazo".
Visível, a velha estação.
entre folhagem agridoce,
parece,por ora, enfurecida
com os muitos dissabores.
É que, a mãe natureza,
perdida dos seus amores
por causa de desamores,
deixou, ao tempo precoce,
terra queimada,enxofrada,
jazida de cinzas impudores
cerrando a áurea beleza
entre lutos arvoredos
dentre escuros medos.

E o Outono adverte
neste tom zangado:
que é preciso renovar
os ocos corações ,
massificá-los no amor,
que trará nova vida,
que prepara a terra, quase inerte,
com novas criaturas...

Espalhando as sementes
vivas e prementes:
da bondade, amizade,
do belo e fraternidade!


E Deus fala por Suas humildes criaturas,
indefesas, silenciosas, respirando canduras
numa doação de misturas
multicores e de " stop" odores...
Que só Amam ...
Que só Amam...
Que só Amam...

Maria do Rosário Guerra

FALANDO COM MARIA



Ó Mãe querida de Jesus!
Ó Mãe perfeita do Sim!
Ó Arauto directo de Luz!,
Ó Mestra plena da Vida!
Que a Vossa Fé operosa
chameie fervorosa
no facho clarão divino
minha alma impiedosa!

Maria, Mãe de Deus,
Tesouro do mundo inteiro,
templo granitico e sólido,
Sacrário materno primeiro
do Evangelho Timoneiro...

Graças a Ti,Maria,
fontral de cada dia,
a Trindade é adorada,
na Unidade glorificada!
Ó Maria, os anjos se alegram,
os demónios se pregam
dentre tições infernais,
o homem caído, o Céu revê
no Espírito Santo santificador,
no Jesus Redentor
no Pai Uno e Criador!

Santa Maria, minha Mãe,
Toma nos braços tua filha,
Dá-lhe um coração de partilha
que saboreie a alegria,
que renegue a tristeza,
antes fiel, simples, generoso,
humilde,sem rancor, amoroso.
Um coração perdoando a maldade,
um coração na dor, imolado
mas não idolatrado.
Que se dê, sem ser querido,
por um Jesus tão sofrido,
Ó Maria, Mãe dos ideais nobres,
Manhã, após a tormenta,
faz-me branca para subir contigo,
das febres loucas; sede a brisa
que liberta a carne dos tropeços
e a sacrificam ao divino Amor
Maria, saiba como tu, no Senhor...
Esperar a ressurreição final
na alegria do canto final
o sabor da eternidade. Amem!
de Maria do Rosário Guerra

7 DE OUTUBRO- NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO

Evangelho segundo São Lucas 11,1-4
1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: 'Senhor, ensina-nos a rezar ...
Quarta-feira, 6 de Outubro de 2010.
SANTO DO DIA: São Bruno, Fundador da Ordem dos Cartuxos
Primeira Leitura - Gálatas 2,1-2.7-14
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: 1Quatorze anos mais tarde, subi, de novo, a Jerusalém, com Barnabé, levando também Tito comigo. 2Fui lá, por causa de uma revelação. Expus-lhes o evangelho que tenho pregado entre os pagãos, o que fiz em particular aos líderes da Igreja, para não acontecer estivesse eu correndo em vão ou tivesse corrido em vão. 7Pelo contrário, viram que a evangelização dos pagãos foi confiada a mim, como a Pedro foi confiada a evangelização dos judeus. 8De fato, aquele que preparou Pedro para o apostolado entre os judeus preparou-me também a mim para o apostolado entre os pagãos. 9Reconhecendo a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, considerados as colunas da Igreja, deram-nos a mão, a mim e a Barnabé, como sinal de nossa comunhão recíproca. Assim ficou confirmado que nós iríamos aos pagãos e eles iriam aos judeus. 10O que nos recomendaram foi somente que nos lembrássemos dos pobres. E isso procurei fazer sempre, com toda a solicitude. 11Mas, quando Cefas chegou a Antioquia, opus-me a ele abertamente, pois ele merecia censura. 12Com efeito, antes que chegassem alguns da comunidade de Tiago, ele tomava refeição com os gentios. Mas, depois que eles chegaram, Cefas começou a esquivar-se e a afastar-se, por medo dos circuncidados. 13E os demais judeus acompanharam-no nessa dissimulação, a ponto de até Barnabé se deixar arrastar pela hipocrisia deles. 14Quando vi que não estavam procedendo direito, de acordo com a verdade do Evangelho, disse a Cefas, diante de todos: 'Se tu, que és judeu, vives como pagão e não como judeu, como podes obrigar os pagãos a viverem como judeus?

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus



Salmo 116
Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o!
R: Ide, por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho / Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!
R: Ide, por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho / Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,1-4
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: 'Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.' 2Jesus respondeu: 'Quando rezardes, dizei: 'Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação'.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho do dia feito por Beata Teresa de Calcutá (1910-1997)
Fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Jesus, the Word to be spoken (a partir da trad. Jésus, celui qu'in invoque, Nouvelle Cité 1988, cap. 6)
«Jesus estava algures a orar»
Para chegarmos a santos, precisamos da humildade e da oração. Jesus ensinou-nos a orar; ensinou-nos igualmente a ser mansos e humildes de coração (Mt 11, 29). Nada disto nos aproveitará se não soubermos o que é o silêncio. A humildade e a oração aprofundar-se-ão na medida em que o ouvido, o espírito e a língua tiverem vivido no silêncio com Deus, pois é no silêncio do coração que Deus fala
.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

COM JESUS NA HORA NONA COM SANTA FAUSTINA


= COM JESUS NA HORA NONA =
“Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte
da misericórdia. O vaso é a Imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós”
“Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas;
que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” - (D. § 570)
I = ORAÇÃO DAS TRÊS HORAS DA TARDE - HORA DA MISERICÓRDIA
Esta “Oração” consiste em Via-Sacra, Terço da Misericórdia e Meditação da Paixão:
01 = CANTO AO ESPÍRITO SANTO
A nós descei Divina Luz.
A nós descei Divina Luz.
// Em nossas almas acendei
o amor, o amor de Jesus // - (bis
02 = ABERTURA DAS ORAÇÕES
2.1 = PERSIGNAR-SE
Pelo sinal da Santa Cruz - (na testa)
Livrai-nos Deus, nosso Senhor - (na boca)
Dos nossos inimigos - (no peito)
2.2 = SINAL DA CRUZ – (05 vezes em honra das 5 chagas de Nosso Redentor):
-(em honra das chagas das mãos)
-(em honra das chagas dos pés)
-(em honra das chagas da cabeça)
-(em honra das chagas das costas e do ombro)
-(em honra das chagas do lado e do coração de onde jorrou sangue e água como
fonte de Misericórdia para toda a humanidade)
03 = FORMULAÇÃO DAS INTENÇÕES - (gerais e particulares)
04 = ORAÇÕES - (Introdução livre, conforme inspiração - pelo Dirigente)
(A VIA-SACRA e o TERÇO, REZA-SE, preferencialmente, AJOELHADO, unindo-nos ao SACRIFÍCIO de JESUS)
4.1 = VIA-SACRA DA DIVINA MISERICÓRDIA
(as Estações podem ser cantadas por SOLISTA e as respostas por TODOS)
(ajoelhar-se durante a resposta: “tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro”, ou o tempo todo)
T = Eterno Pai, eu Vos ofereço a dolorosa Paixão de Jesus Cristo
em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
01 = Por sua condenação à morte,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
02 = Pela Cruz que Lhe foi posta sobre os ombros,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
03 = Pela Sua primeira queda,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
04 = Pelas lágrimas de Sua Mãe que veio ao seu encontro,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro. = 01 =
05 = Pelo seu cansaço atroz devido ao qual obrigaram um homem a ajudá-Lo,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
06 = Pela compaixão da mulher que enxugou o seu rosto ensanguentado,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
07 = Pela sua segunda queda,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
08 = Pelas palavras dirigidas às mulheres que dele se compadeciam,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
09 = Pela sua terceira queda,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
10 = Pela dor que sentiu, quando o seu Corpo foi despido,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
11 = Pela horrível perfuração dos pregos
que atravessaram as suas mãos e os seus pés,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
12 = Pela Água e Sangue emanados do seu Coração,
como fonte de todos os bens,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
13 = Pela lembrança de todos os tormentos de sua Mãe
quando O recebeu morto entre os braços,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
14 = Pela pedra que fechou o sepulcro,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
T = Vós morrestes, Jesus, mas uma fonte de vida jorrou para as almas e
abriu-se um mar de misericórdia para o mundo. Ó fonte de vida,
insondável misericórdia de Deus, envolvei o mundo todo e derramai-
Vos sobre nós. AMÉM. (Diário, § 1319)
4.2 = TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA
01 = No principio: “Pai Nosso...” “Ave Maria...” “Creio...” - (Símbolo Apostólico)
02 = Nas contas grandes: do “Pai Nosso”:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade
de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo,
em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
03 = Nas contas pequenas das “Ave-Marias”:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
04 = Entre as dezenas, no lugar do “Glória ao Pai”:
Ó sangue e água que jorraste do Coração de Jesus
como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em vós.
05 = No fim do terço (dizer ou cantar três vezes):
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.
= 02 =
4.3 = LOUVORES À DIVINA MISERICÓRDIA
O Amor de Deus é a flor – e a Misericórdia o fruto.
Que a alma que desconfia leia estes louvores da Misericórdia, e torne-se confiante.
Misericórdia Divina, que brota do seio do Pai, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, atributo máximo de Deus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mistério inefável, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte que brota do mistério da Santíssima Trindade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nenhuma mente nem angélica nem humana pode perscrutar, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, da qual provém toda a vida e felicidade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mais sublime do que os Céus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte de milagres e prodígios, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que envolve o universo todo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desce ao mundo na Pessoa do Verbo Encarnado, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que brotou da chaga aberta do Coração de Jesus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, encerrada no Coração de Jesus para nós
e sobretudo para os pecadores, eu confio em Vós
Misericórdia Divina, imperscrutável na instituição da Eucaristia, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na instituição da Santa Igreja, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, no sacramento do Santo batismo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na nossa justificação por Jesus Cristo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha por toda a vida, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos envolve de modo particular na hora da morte, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos concede a vida imortal, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha em todos os momentos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos defende do fogo do inferno, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na conversão dos pecadores endurecidos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, enlevo para os anjos, inefável para os santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, insondável em todos os mistérios Divinos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos eleva de toda miséria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte de nossa felicidade e alegria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que do nada nos chama para a existência, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que abrange todas as obras das suas mãos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que coroa tudo que existe e que existirá, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na qual todos somos imersos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, doce consolo para os corações atormentados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, repouso dos corações, paz em meio ao terror, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, delícia e êxtase dos santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desperta a confiança onde não há esperança, eu confio em Vós.
OREMOS:
“Ó Deus Eterno, em quem a Misericórdia é insondável, e o tesouro da
compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a
vossa Misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem
esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa
Vontade, que é amor e a própria Misericórdia. Amém.”
= 03 =
II = NOVENÁRIO
1 = Novena Preparatória à Festa da Misericórdia - (específica / às 15 horas)
Esta Novena prepara a humanidade para receber as bênçãos da Festa da Divina
Misericórdia, conforme intenções indicadas por Nosso Senhor Jesus Cristo: cada dia é por
um grupo de almas que Ele quer acolher em Seu Sacratíssimo Coração, mas pode ser feita
em qualquer época para que Ele continue a derramar Sua Misericórdia sobre a humanidade:
: - : - : - : - : -: - PRIMEIRO DIA - : - : - : - : - : - :
Hoje traze-Me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e
mergulha-os no oceano da Minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na
amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.
Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos
perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa
infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos
deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito
Santo.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no
Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela
Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a
onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
- : - : - : - : - : -: - SEGUNDO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha
insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão.
Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.
Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em
nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles
que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.
Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa Misericórdia para a porção eleita da
Vossa vinha: Para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da
Vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão
encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos
caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável
Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
- : - : - : - : - : -: - TERCEIRO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da
minha Misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela
gota de consolações em meio ao mar de amarguras.
Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todas as graças
do tesouro da Vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo
Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor
inconcebível de que está inflamado o Vosso Coração para com o Pai Celestial.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do
Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da
vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas
com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa Misericórdia,
por toda a eternidade. Amém.
= 04 =
- : - : - : - : - : -: - QUARTO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais
pensei na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração.
Mergulha-os no mar da Minha Misericórdia.
Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do Vosso
compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da Vossa graça
os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da Vossa
Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos
conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho.
Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a
riqueza da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
- : - : - : - : - : -: - QUINTO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no
mar da Minha Misericórdia. Na Minha amarga Paixão dilaceravam o Meu Corpo e o
Meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se
as Minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a Minha Paixão.
Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles
que Vos pedem, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos
separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do Vosso
compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da Vossa Misericórdia.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que
esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus
erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do Vosso Filho e para a Sua amarga Paixão, que
suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que
também eles glorifiquem a Vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.
- : - : - : - : - : -: - SEXTO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e
mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao Meu
Coração. Elas Me reconfortaram na Minha amarga Paixão da Minha agonia. Vi que no
futuro iriam velar junto aos Meus altares como anjos terrestres. Sobre elas derramo
torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a Minha graça; às almas
humildes favoreço com a Minha confiança.
Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que sou manso e humilde de
coração", aceitai na morada do Vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das
criancinhas. Essas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como
um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm
morada permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e
misericórdia pelos séculos.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das
criancinhas, que estão encerradas na morada compassiva do Coração de Jesus. Essas almas são as
mais semelhantes a Vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso trono. Pai
de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas
almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à Vossa
Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
= 05 =
- : - : - : - : - : -: - SÉTIMO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha
Misericórdia e mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais
sofreram por causa da Minha Paixão e penetraram mais profundamente no Meu
espírito. Elas são a imagem viva do Meu Coração compassivo. Estas almas brilharão
com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei
cada uma delas de maneira especial na hora da morte.
Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na morada do Vosso
compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da Vossa
Misericórdia. Essas almas potentes pela força poderosa do próprio Deus, avançam entre penas e
adversidades, confiando na Vossa Misericórdia. Essas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre
os seus ombros a humanidade inteira. Elas não serão julgadas severamente, mas a Vossa Misericórdia
as envolverá no momento da morte.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior
atributo, isto é, a Vossa inescrutável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração compassivo de
Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de alegria, cantam um cântico
de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa Misericórdia segundo a
esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse:
"As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as
defenderei na vida, especialmente na hora da morte, como minha glória." Amém.
- : - : - : - : - : -: - OITAVO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no
abismo da Minha Misericórdia; que as torrentes do Meu Sangue refresquem o seu
ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha
Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da Minha Igreja todas
as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento,
incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas
à minha Justiça.
Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à
mansão do Vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que
no entanto devem dar reparação à Vossa Justiça. Que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do
Vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder
da Vossa Misericórdia.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão
encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, Vosso
Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a Sua santíssima alma, mostrai a Vossa
Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da Vossa Justiça; não olheis para elas de outra
forma senão através das Chagas de Jesus, Vosso diletíssimo Filho, porque nós cremos que a Vossa
bondade e Misericórdia são incomensuráveis Amém.
- : - : - : - : - : -: - NONO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha Misericórdia. Estas
almas ferem mais dolorosamente o Meu Coração. Foi da alma tíbia que a Minha Alma
sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este
cálice, se assim for a Vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é
recorrer a minha Misericórdia.
= 06 =
Ó compassivo Jesus, que sois a própria compaixão, trago à morada do Vosso compassivo
coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do Vosso amor puro estas almas frias que são
semelhantes a cadáveres e Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a força
da Vossa Misericórdia e atraí-as até o fogo do Vosso amor e concedei-lhes o amor Santo, porque Vós
tudo podeis.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração
compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do Vosso Filho e por
sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa Misericórdia.
Amém.
2 = Novena na Intenção de Pedir Graças de Convencimento ou de Conversão
(Diário, §§ 186, 187, 341)
Rezar, de coração contrito, repetindo 33 vezes seguidas, por dia, durante 09 dias a Oração:
“Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus
como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!”
3 = Novena na Intenção de Aplacar a Ira de Deus e Para Pedir Graças em Geral
(Diário, § 476)
Rezar, por 09 dias seguidos, o Terço da Misericórdia, a qualquer hora e época.
p
4 = Novena na Intenção de Pedir Toda Espécie de Graças
(Diário, § 796)
Rezar durante nove dias antes da Festa da Misericórdia, iniciando na Sexta-Feira Santa:
“Terço da Misericórdia”
5 = Novena na Intenção da Conversão do Mundo e do Conhecimento da Misericórdia
(Diário, § 1059)
Rezar durante nove dias antes da Festa da Misericórdia, iniciando na Sexta-Feira Santa:
“Terço da Misericórdia”
6 = Novena na Intenção da Conversão dos Governantes e Pela Pátria
(Diário § 59)
Rezar durante nove dias seguidos a Ladainha de Todos os Santos.
“Faz uma novena pela Pátria. Esta novena constará da recitação
da Ladainha de Todos os Santos.”
Que pode ser de forma solene: cantada e com exposição do Santíssimo Sacramento e,
quando possível, com a Benção conforme o Ritual de Adoração do Santíssimo.
III = MEDITAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR
A Meditação pode ser mediante leitura ou preleção ou simplesmente contemplação
da Paixão com base nas Sagradas Escrituras, em Livros dos Místicos da Santa Igreja, dos
Santos Padres da Igreja ou outros autorizados pelo Sagrado Magistério da Igreja, a ser feita
após a Via-Sacra e o Terço da Misericórdia, porém nada impede de se fazer somente a
Meditação da Paixão às 15 horas (15 h. = 03 horas da tarde = a Hora Nona na época de Jesus).
Encontro TODAS AS SEXTAS-FEIRAS, às 15 horas, Igreja S. FRANCISO de ASSIS / Caranazal / Santarém-Pa
Associação “ROSA MYSTICA” Helio (093) - 8802-0321

RAFAEL PAIS BESSA

ACTO DE CONSAGRAÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA


ATO DE CONSAGRAÇÃO DO MUNDO
À DIVINA MISERICÓRDIA
DE SANTA FAUSTINA
Deus, Pai misericordioso
que revelaste o Teu amor
no Teu Filho Jesus Cristo
e o derramaste sobre nós
no Espírito Santo, Consolador
confiamos-te hoje o destino
do mundo e de cada homem.
Inclina-te sobre nós, pecadores
cura a nossa debilidade
vence o mal
faz com que todos
os habitantes da terra
conheçam a tua misericórdia
para que em Ti, Deus Uno e Trino
encontrem sempre a esperança.
Pai eterno
pela dolorosa Paixão e Ressurreição
do teu Filho tem misericórdia de nós
e do mundo inteiro. Amém!

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO


Evangelho segundo São Lucas 10,38-42
Naquele tempo: 38Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Sua irmã, chamada Maria ...
Terça-feira, 5 de Outubro de 2010.
SANTO DO DIA: São Plácido, Beneditino - Século VI
Primeira Leitura: Gálatas 1,13-24
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: 13Certamente ouvistes falar como foi outrora a minha conduta no judaísmo, com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus 14e como progredia no judaísmo mais do que muitos judeus de minha idade, mostrando-me extremamente zeloso das tradições paternas. 15Quando, porém, aquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça 16se dignou revelar-me o seu Filho, para que eu o pregasse entre os pagãos, não consultei carne nem sangue 17nem subi, logo, a Jerusalém para estar com os que eram apóstolos antes de mim. Pelo contrário, parti para a Arábia e, depois, voltei ainda a Damasco. 18Três anos mais tarde, fui a Jerusalém para conhecer Cefas e fiquei com ele quinze dias. 19E não estive com nenhum outro apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor. 20Escrevendo estas coisas, afirmo diante de Deus que não estou mentindo. 21Depois, fui para as regiões da Síria e da Cilícia. 22Ainda não era pessoalmente conhecido das igrejas da Judéia que estão em Cristo. 23Apenas tinham ouvido dizer que 'aquele que, antes, nos perseguia, está agora pregando a fé que, antes, procurava destruir'. 24E glorificavam a Deus por minha causa.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 138

Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos, percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos.
R: Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
Fostes vós que me formastes as entranhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes! Que prodígio e maravilha as vossas obras!
R: Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
Até o mais íntimo, Senhor me conheceis; nenhuma sequer de minhas fibras ignoráveis; quando eu era modelado ocultamente, era formado nas entranhas subterrâneas.
R: Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 10,38-42
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 38Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. 40Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: 'Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!' 41O Senhor, porém, lhe respondeu: 'Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.


Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurada Isabel da Trindade (1880-1906), carmelita
Último retiro, 10º - 11º dias (OC, Cerf 1991, pp.173ss.)
«Maria, sentada aos pés do Senhor, escutava a Sua palavra»
Para que nada me tire do belo silêncio interior, [manterei] sempre a mesma condição, o mesmo isolamento, o mesmo distanciamento, o mesmo despojamento. Se os meus desejos, os meus medos, as minhas alegrias ou as minhas dores [...] não estiverem perfeitamente ordenados para Deus, não estarei sozinha e haverá ruído em mim; por isso, é preciso serenidade, «repouso das potências», concentração do ser. «Filha, escuta, vê e presta atenção; esquece o teu povo e a casa do teu pai. Porque o rei deixou-se prender pela tua beleza» [Sl 45 (44), 11-12]. [...] Esquecer o próprio povo parece-me difícil; porque aqui «povo» é todo este mundo, que faz, por assim dizer, parte de nós mesmos: é a sensibilidade, são as memórias, as impressões, etc. [...] Quando a alma faz essa ruptura, quando se liberta de tudo isso, o Rei fica prisioneiro da sua beleza. [...]
Vendo o belo silêncio que reina na Sua criatura e considerando que está absolutamente recolhida [...], o Criador fá-la passar por esta solidão imensa, infinita, [retira-a] para esse «lugar seguro» cantado pelo profeta [Sl 18 (17), 20] e que outra coisa não é se não Ele próprio. [...] «Ao deserto a conduzirei, para lhe falar ao coração» (Os 2, 16). Ei-la, a alma entrada nessa vasta solidão em que Deus Se fará ouvir! São Paulo diz: «A palavra de Deus é viva, eficaz e mais afiada que uma espada de dois gumes; penetra até à divisão da alma e do corpo, das articulações e das medulas» (Heb 4, 12). Portanto, será ela quem directamente completará o trabalho do despojamento na alma. [...]
Mas não é suficiente ouvir a palavra, é necessário guardá-la! (Jo 14, 23) E é guardando-a que a alma será «consagrada na verdade» (Jo 17, 17); é esse o desejo do Mestre [...]: não prometeu Ele àquele que guarda a Sua palavra que: «meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada»? (Jo 14, 23) É toda a Trindade que habita na alma que a ama verdadeiramente, ou seja, que guarda a Sua palavra

UMA ORAÇÃO AO SENHOR DE TODAS AS HORAS


Senhor, neste momento e a estas horas, tenho necessidade absoluta de falar conTigo.A inutilidade assenhoriou-se de todo o meu ser, Não me apetece dizer nada mais que sou mesmo serva inútil. As forças de prosseguir tomaram outras dimensões e SÓ ME APETECE DIZER o menos possível, FAZER O MENOS POSSÍVEL, COMUNICAR o que mais me apetece-O SILÊNCIO DA INUTILIDADE, viver neste mundo como se nele não fosse o meu quinhão, como passagem para a eternidade.

Vem em meu auxílio e liberta-me desta apatia que não vê senão as pedras do rio que se deixam lavar pelas águas transparentes e claras que passam, e nada mais fazem que deixar-se iluminar pelo Sol que as ilumina através das águas, numa indiferença total a ESTA DÁDIVA DE AMOR.

Vem, Senhor Jesus, faz rebolar esta indiferença e leva-a a bom porto onde cumpra a missão que me destes- ser testemunha do Teu calor, se é que ainda queres esta missão.
Maria do Rosário Guerra

SÃO FRANCISCO DE ASSIS


Evangelho segundo São Lucas 10,25-37
aquele tempo: 25Um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: 'Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?
Segunda-feira, 4 de Outubro de 2010.
SANTO DO DIA: São Francisco de Assis, Religioso
Primeira Leitura: Gálatas 1,6-12
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: 6Admiro-me de terdes abandonado tão depressa aquele que vos chamou, na graça de Cristo, e de terdes passado para um outro evangelho. 7Não que haja outro evangelho, mas algumas pessoas vos estão perturbando e querendo mudar o evangelho de Cristo. 8Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado. 9Como já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja excomungado. 10Será que eu estou buscando a aprovação dos homens ou a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar aos homens? Se eu ainda estivesse preocupado em agradar aos homens, não seria servo de Cristo. 11Irmãos, asseguro-vos que o evangelho pregado por mim não é conforme a critérios humanos. 12Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo.

- Palavra do Senhor.
- Glória a Vós, Senhor

Salmo 110
Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, elas merecem todo o amor e admiração!
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança / Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Suas obras são verdade e são justiça, seus preceitos, todos eles, são estáveis, confirmados para sempre e pelos séculos, realizados na verdade e retidão.
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança / Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Enviou libertação para o seu povo, confirmou sua Aliança para sempre. Seu nome é santo e é digno de respeito. Permaneça eternamente o seu louvor.
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança / Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 10,25-37
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 25Um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: 'Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?' 26Jesus lhe disse: 'O que está escrito na Lei? Como lês?' 27Ele então respondeu: 'Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!' 28Jesus lhe disse: 'Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás.' 29Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: 'E quem é o meu próximo?' 30Jesus respondeu: 'Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. 31Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. 33Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. 34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: 'Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais.' E Jesus perguntou: 36'Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?' 37Ele respondeu: 'Aquele que usou de misericórdia para com ele.' Então Jesus lhe disse: 'Vai e faze a mesma coisa.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.


Comentário ao Evangelho do dia feito por Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Comentário sobre o Cântico dos cânticos, prólogo 2, 26-31 (a partir da trad. cf SC 375, pp. 111ss.)
«Vai e faz tu também o mesmo.»
Está escrito : «Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus» (1Jo 4, 7); e mais adiante: «Deus é amor» (8). Deste modo se diz, por um lado, que o próprio Deus é amor, e por outro, que aquele que é de Deus é amor. Ora, quem é de Deus senão aquele que diz: «Saí de Deus e vim a este mundo»? (Jo 16, 28). Se Deus Pai é amor, também o Filho é amor [...] ; o Pai e o Filho são um só e em nada diferem. Eis a razão por que Cristo é chamado, para além de Sabedoria, Poder, Justiça, Verbo e Verdade, também Amor. [...]
E, porque Deus é amor e o Filho que é de Deus é amor, exige em nós algo semelhante a Ele, de tal maneira que, por este amor, por esta caridade que está em Cristo Jesus [...], sejamos unidos a Ele por uma espécie de parentesco, graças a este nome. Como dizia São Paulo, que estava unido a Ele: «Quem nos separará do amor de Deus, que está em Cristo Jesus Nosso Senhor?» (Rom 8, 39).
Ora, este amor de caridade considera que todo o homem é o nosso próximo. Foi por essa razão que o Salvador repreendeu um homem que estava convencido de que a alma justa não estava obrigada a observar para com todos as leis do tratamento ao próximo. [...] E compôs a parábola segundo a qual «certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores». Depois censura o sacerdote e o levita que, vendo-o meio morto, passaram adiante, mas presta homenagem ao Samaritano, que teve misericórdia para com ele. E confirma que este último foi o próximo do homem ferido com a resposta daquele mesmo que tinha feito a pergunta, a quem diz: «Vai e faz tu também o mesmo». Com efeito, por natureza, nós somos todos o próximo uns dos outros, mas pelas obras de caridade, aquele que pode fazer bem torna-se próximo daquele que não pode. Foi por isso que o nosso Salvador Se fez nosso próximo, e não passou adiante quando estávamos «meio mortos» em consequência dos ferimentos infligidos pelos «salteadores».
 
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