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quinta-feira, 31 de março de 2011

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO


Evangelho segundo São Lucas 11,14-23 Naquele tempo: 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. Quinta-feira, 31 de Março de 2011.------------------------------------ SANTO DO DIA: Amadeu de Sabóia, Príncipe; Beata Natália Tulasiewicz, mártir Primeira Leitura: Jeremias 7,23-28------------------------------------- Leitura do Livro do Profeta Jeremias: Assim fala o Senhor: 23Dei esta ordem ao povo dizendo: Ouvi a minha voz, assim serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e segui adiante por todo o caminho que eu vos indicar para serdes felizes. 24Mas eles não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, seguindo as más inclinações do coração, andaram para trás e não para a frente, 25desde o dia em que seus pais saíram do Egito até ao dia de hoje. A todos enviei meus servos, os profetas, e enviei-os cada dia, começando bem cedo; 26mas não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, obstinaram-se no erro, procedendo ainda pior que seus pais. 27Se falares todas essas coisas, eles não te escutarão, e, se os chamares, não te darão resposta. 28Dirás, então: Esta é a nação que não escutou a voz do Senhor, seu Deus, e não aceitou correção. Sua fé morreu, foi arrancada de sua boca.' - Palavra do Senhor. - Graças a Deus ---------------------------------------------------- Salmo 94 Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos! R: Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: Não fecheis os vossos corações. Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. R: Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: Não fecheis os vossos corações. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: 'Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras'. R: Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: Não fecheis os vossos corações.

----------------------------------------------------------------------------- Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,14-23 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas: Naquele tempo: 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: 'É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios.' 16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: 'Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos seróo vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa. - Palavra da Salvação. - Glória a Vós, Senhor.

-------------------------------------------------------------------------------------- Comentário ao Evangelho do dia feito por Bento XVI Encíclica « Spe Salvi » §§ 30-31 (trad. © Libreria Editrice Vaticana rev.) «O Reino de Deus já chegou até vós» A época moderna desenvolveu a esperança da instauração de um mundo perfeito que, graças aos conhecimentos da ciência e a uma política cientificamente fundada, parecia tornar-se realizável. Assim, a esperança bíblica do reino de Deus foi substituída pela esperança do reino do homem, pela esperança de um mundo melhor que seria o verdadeiro «reino de Deus». Esta parecia finalmente a esperança grande e realista de que o homem necessita. Estava em condições de mobilizar - por um certo tempo - todas as energias do homem. [...] Mas, com o passar do tempo tornou-se claro que esta esperança escapava sempre para mais longe. Primeiro, compreendemos que esta era talvez uma esperança para os homens de amanhã, mas não uma esperança para mim. E, embora o elemento «para todos» faça parte da grande esperança - com efeito, não posso ser feliz contra e sem os demais -, o certo é que uma esperança que não me diga respeito a mim pessoalmente não é sequer uma verdadeira esperança. E tornou-se evidente que esta era uma esperança contra a liberdade. [...] Precisamos das esperanças - menores ou maiores - que, dia após dia, nos mantêm a caminho. Mas, sem a grande esperança que deve superar tudo o resto, aquelas não bastam. Esta grande esperança só pode ser Deus, que abraça o universo e nos pode propor e dar aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir. Precisamente o ser gratificado com um dom faz parte da esperança. Deus é o fundamento da esperança - não um deus qualquer, mas aquele Deus que possui um rosto humano e que nos amou até ao fim: a cada indivíduo e à humanidade no seu conjunto. O Seu reino não é um além imaginário, colocado num futuro que nunca mais chega; o Seu reino está presente onde Ele é amado e onde o Seu amor nos alcança.

quarta-feira, 30 de março de 2011

CATEQUESE DO SANTO PADRE BENTO XVI-


me / Bento XVI Altera letra Quarta-feira, 23 de janeiro de 2008, 15h20 Íntegra da catequese do Santo Padre o Papa desta quarta-feira, 23 Da Redação Caríssimos irmãos e irmãs, Estamos celebrando a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que se concluirá na próxima sexta-feira, 25 de janeiro, festa da Conversão do Apóstolo Paulo. Os cristãos das várias Igrejas e Comunidades eclesiais se unem nestes dias em uma coral invocação para pedir ao Senhor Jesus o restabelecimento da plena unidade entre todos seus discípulos. É uma concorde imploração feita em uma só alma e um só coração respondendo ao desejo do próprio Redentor que, na última ceia, ele voltou-se ao Pai com estas palavras: “não rezo somente por estes, mas também por aqueles que, graças à sua palavra, creram em mim; para que todos sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em Ti, que todos sejam um só, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,20-21). Suplicando a graça da unidade, os cristãos se unem na mesma oração de Cristo e se empenham a operar ativamente para que toda humanidade o acolha e o reconheça como Pastor e único Senhor, e possa assim experimentar a alegria de seu amor. Neste ano a Semana de Oração pela Unidade dos cristãos assume um valor e um significado particular, porque recorda os 100 anos de seu início. Quando se concretizou, tratou-se, de fato, de uma instituição verdadeiramente fecunda. Foi em 1908: um anglicano americano, após entrar em comunhão com a Igreja Católica, fundador da “Sociedade da Reconciliação” (Comunidade dos irmãos e irmãs da Reconciliação), Padre Paul Wattson, junto com um outro epíscopo, Padre Spencer Jones, lançou a idéia profética de uma oitava de oração pela unidade dos cristãos. A idéia veio acolhida com o aval do Arcebispo de Nova Iorque e do Núncio Apostólico. O apelo para rezar pela unidade, depois, foi se expandindo, em 1916 em toda Igreja Católica, graças à intervenção do meu venerado antecessor, o Papa Bento XV, com o Breviário Ad perpetuam rei memoriam. A iniciativa, que então havia suscitado não pouco interesse, foi se enraizando em toda parte progressivamente e, com o tempo, sempre mais necessitou que a própria estrutura se envolvesse em seu desenvolvimento graças também à contribuição de Abbé Couturier (1936). Quando, então, soprou o vento profético do Concílio Vaticano II se advertiu ainda mais a urgência da unidade. Após as Normas Conciliares, prosseguiu-se o caminho paciente da busca da plena comunhão entre todos os cristãos, caminho ecumênico que de ano em ano encontram-se propriamente na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos – um dos momentos mais qualificantes e profícuos. Há cem anos do primeiro apelo a rezar juntos pela unidade, e ainda encontrada uma tradição consolidada nesta Semana de Oração, conservando o espírito e as datas escolhidas no início pelo Padre Wattson. Ele havia, então, escolhido por sua característica simbólica. O calendário do tempo era previsto entre 18 de janeiro, a Festa da Cátedra de São Pedro, que é o saldo fundamental e segura garantia da unidade de todo povo de Deus, entre o 25 de janeiro, também como hoje, onde a liturgia celebra a festa da conversão de São Paulo. Enquanto redemos graças ao Senhor por estes cem anos de oração e empenho comum entre tantos discípulos de Cristo, recordamos conscientemente o idealizador desta providencial iniciativa espiritual, o Pe. Wattson e, junto a ele, com aqueles que têm promovido e embelezado com seus esforços, fazendo-a tornar patrimônio comum de todos os cristãos. Recordando que, pouco antes do tema da unidade dos cristãos, o Concílio Vaticano II dedicou grande atenção, especialmente com o Decreto sobre o ecumenismo (Unitatis redintegratio), no qual, entre outros, veio destacar com força o desenrolar e a importância da oração pela unidade. A oração, observa o Concílio, está no coração de todo caminho ecumênico. “Esta conversão do coração e esta santidade de vida, junto com as orações particulares e públicas pela unidade dos cristãos, devem-se reter como a alma de todo movimento ecumênico” (UR, 8). Graças, próprio a este ecumenismo espiritual – santidade da vida, conversão do coração, orações particulares e públicas –, a busca comum da unidade foi registrada em décadas um grande crescimento, que se é diversificada em múltiplas iniciativas: do recíproco conhecimento ao contato fraterno entre membros de diversas Igrejas e comunidades eclesiais, de conversas sempre mais amigáveis a colaborações em vários campos, do diálogo teológico à busca de concretas formas de comunhão e de colaboração. Quem a vivifica e continua a vivificar este caminho à plena comunhão entre todos os cristãos é, antes de tudo, a oração. “Rezai continuamente” (1 Ts 5,17) é o tema da Semana deste ano; é ao mesmo tempo o convite que não cessa mais de ressoar em nossas comunidades, para que a oração seja a luz, a força, a orientação de nossos passos, em atitude de humildade e docilidade na escuta de nosso comum Senhor. Em segundo lugar, o Concílio põe em destaque sobre a oração comum, aquela que vem juntamente elevada por católicos e por outros cristãos ao único Pai celeste. O Decreto sobre ecumenismo afirma em propósito: “Estas orações em comum são, sem dúvida, um meio muito eficaz para suplicar a graça da unidade” (UR, 8). E quem porque, na oração comum, a comunidade cristã se põe junta diante do Senhor e, tomando consciência das contradições gerais da divisão, manifestam a vontade de obedecer à sua vontade, recorrendo confiantes ao Seu onipotente socorro. O Decreto destaca ainda que tais orações “são uma genuína manifestação dos vínculos com os quais os católicos são ainda unidos com os irmãos separados (seiuncti)” (ibid.). A oração comum não é ainda um ato voluntário ou puramente sociológico, mas é expressão da fé que une todos os discípulos de Cristo. Ao longo dos anos se foi instaurada uma fecunda colaboração neste campo e em 1968 o ainda Secretariado pela unidade dos cristãos, e o Conselho Ecumênico das Igrejas preparam juntas os subsídios da Semana de Oração pela Unidade, que vêm então divulgadas conjuntamente no mundo, chegando em lugares que não se sabe mais onde se alcança. O Decreto conciliar sobre ecumenismo faz referência à oração pela unidade quando, próprio à sua finalidade, afirma que o Concílio é, sem dúvida, que “este santo propósito de reconciliar todos os cristãos na unidade da Igreja de Cristo, una e única, supera as forças e os dotes humanos. Por isso repõe toda a sua esperança na oração de Cristo pela Igreja” (UR 24). É o conhecimento dos nossos limites humanos que impele ao abandono confiante nas mãos do Senhor. A bem ver, o sentido profundo desta Semana de Oração é propriamente aquele de apropriar-se constantemente sobre a oração de Cristo, que na Sua Igreja continua a rezar para “que todos sejam uma coisa só... para que o mundo creia...” (Jo 17,21). Hoje sentimos fortemente a realidade destas palavras. O mundo sofre pela ausência de Deus, pela inacessibilidade de Deus, tem desejo de conhecer a face de Deus. Mas como poderemos e podemos, os homens de hoje, conhecer esta faze de Deus na face de Jesus Cristo, se nós, Cristãos, estamos divididos, se um ensina contra o outro, se um está contra o outro? Somente na unidade podemos mostrar realmente a este mundo – que tem necessitado – a face de Deus, a face de Cristo. É também evidente que não com as nossas próprias estratégias, com o diálogo e com tudo aquilo que fazemos – que ainda é tão necessário – podemos obter esta unidade. Aquilo que podemos obter é a nossa disponibilidade e capacidade de acolher esta unidade quando o Senhor se dá. Eis aí o sentido da oração: abrir nossos corações, criar em nós esta disponibilidade que abre a estrada a Cristo. Na liturgia da Igreja antiga, após a homilia, o Bispo ou o presidente da celebração, o celebrante principal, dizia: “Conversi ad Dominum”. Ainda ele mesmo e todos se levantavam e se voltavam para o Oriente. Todos buscavam olhar para Cristo. Somente se convertendo, somente nesta conversão para Cristo, neste olhar comum para Cristo, que podemos encontrar o dom da unidade. Podemos dizer que a oração pela unidade está a animar e acompanhar as várias etapas do movimento ecumênico, especialmente a partir do Concílio Vaticano II. Neste período a Igreja Católica entra em contato com as várias Igrejas e Comunidades eclesiais do Oriente e do Ocidente com diversas formas de diálogo, confrontando com cada uma aqueles problemas teológicos e históricos diversos ao longo dos séculos e estabilizando os elementos de divisão. O Senhor tem realizado sim, que tais amigáveis relações têm melhorado a recíproca consciência, temos intensificado a comunhão rendendo, ao mesmo tempo, mais clara a percepção dos problemas que estão abertos e fomentam a divisão. Hoje, nesta Semana, demos graças a Deus que tem sustentado e iluminado o caminho até então percorrido, caminho fecundo que o Decreto conciliar sobre ecumenismo descreveu como “maneira do impulso da graça do Espírito Santo” e “cada dia mais amplo” (UR 1). Queridos irmãos e irmãs convido-os a “orar sem cessar”, como o apóstolo Paulo apelava aos primeiros cristãos de Tessalónica, comunidade que ele mesmo havia fundado. Ele próprio porque tinha conhecimento de que tinham saído de desentendimentos, quis recomendar que fossem pacientes com todos, de evitarem de fazerem o mal pelo mal, procurando em contrapartida o bem entre si e com todos, e permanecendo alegres em toda as circunstâncias, felizes porque o Senhor é próximo. Os conselhos que São Paulo dava aos tessalonicences podem mesmo inspirar hoje o comportamento dos cristãos no domínio das relações ecuménicas. Sobretudo diz: “Vivei em paz entre vós”; e seguidamente: “orai continuamente, em cada coisa rendei graças. Que nós acolhamos esta urgente exortação do Apóstolo quer para agradecer ao Senhor pelos progressos realizados no movimento ecuménico, quer para implantar a plena unidade. A virgem Maria, mãe da Igreja, obtenha para todos os discípulos do seu divino Filho a possibilidade de poder viver primordialmente a paz na caridade recíproca, para dar um convincente testemunho de reconciliação perante todo o mundo, para fazer acessível o rosto de Deus no rosto do Cristo, que é Deus Connosco, o Deus da paz e da unidade. Tags: Catequese unidade cristãos ~-CANÇÃO NOVA

III DOMINGO DA QARESMA



PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO


Evangelho segundo São Mateus 5,17-19 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Quarta-feira, 30 de Março de 2011.

---------------------------------------------------------------- SANTO DO DIA: Beato Luís de Casoria, presbítero; São Zózimo, Bispo e Confessor ---------------------------------------------------------------


Primeira Leitura: Deuteronômio 4,1.5-9 Leitura do Livro do Deuteronômio: Moisés falou ao povo, dizendo: 1'Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida que o Senhor Deus de vossos pais vos vai dar. 5Eis que vos ensinei leis e decretos conforme o Senhor meu Deus me ordenou, para que os pratiqueis na terra em que ides entrar e da qual tomareis posse. 6Vós os guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas estas leis, digam: 'Na verdade, é sábia e inteligente esta grande nação! 7Pois, qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos como o Senhor nosso Deus, sempre que o invocamos? 8E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos, como esta lei que hoje vos ponho diante dos olhos? 9Mas toma cuidado! Procura com grande zelo não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos, e nada deixes escapar do teu coração por todos os dias de tua vida; antes, ensina-o a teus filhos e netos. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus ------------------------------------------------------ Salmo 147 Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus! Pois reforçou com segurança as tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou. R: Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ele envia suas ordens para a terra, e a palavra que ele diz corre veloz. ele faz cair a neve como a lã e espalha a geada como cinza. R: Glorifica o Senhor, Jerusalém! Anuncia a Jacó sua palavra, seus preceitos suas leis a Israel. Nenhum povo recebeu tanto carinho, a nenhum outro revelou os seus preceitos. R: Glorifica o Senhor, Jerusalém!

--------------------------------------------------------- Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,17-19 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra. l9Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus. - Palavra da Salvação. - Glória a Vós, Senhor --------------------------------------------------------- Comentário ao Evangelho do dia feito por São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja Homilia 12; PG 77, 1041ss. (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 174) «Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição» Vimos Cristo obedecer às leis de Moisés, o quer dizer que Deus, o legislador, se submetia, como um homem, às Suas próprias leis. É o que nos ensina São Paulo [...]: «Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei, para resgatar os que se encontravam sob o jugo da Lei» (Gal 4, 4-5). Por conseguinte, Cristo resgatou da maldição da Lei os que a ela estavam sujeitos, mas que não a observavam. De que modo os resgatou? Aperfeiçoando esta Lei; dito de outro modo, a fim de apagar a transgressão da qual Adão se tornou culpado, Ele mostrou-Se obediente e dócil para com Deus Pai em nosso lugar. Porque está escrito: «Como pela desobediência de um só, muitos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um só, muitos se tornaram justos» (Rom 5, 19). Connosco, Ele curvou a cabeça perante a Lei, e fê-lo segundo o plano divino da Incarnação. Com efeito, «convém que cumpramos assim toda a justiça» (Mt 3, 15). Depois de ter tomado completamente a condição de servo (Fil 2, 7), precisamente porque a Sua condição humana o agregava ao número dos que suportavam o jugo, pagou o montante do imposto aos cobradores como toda a gente, ainda que por natureza, e como Filho, estivesse dispensado disso. Por conseguinte, quando tu O vês observar a Lei, não fiques chocado, não ponhas no rol de servos Aquele que é livre, mas avalia pelo pensamento a profundidade de um tal desígnio

terça-feira, 29 de março de 2011

CIÊNCIA E NÃO CIÊNCIA


O que é científico e o que não é científico? Os parâmetros para decidir essa questão não são estabelecidos pelo próprio homem? Quem não quer saber nada de Deus tentará negar Sua existência usando a ciência. Mas é justamente a ciência que chega aos seus limites diante da grandeza de Deus. “...o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1.19-20) O homem cria sua própria imagem de Deus por não aceitar o Deus da Bíblia, pois este o acusa de pecado e não minimiza os erros humanos. Em uma edição da Schweizerische Kirchenzeitung (Jornal Eclesiástico Suíço), o teólogo Bernd Ruhe manifesta sua irritação com a certeza de salvação dos crentes e sua “maneira anticientífica de lidar com a Bíblia”. Sua “concepção dualista sobre o homem e o mundo” andaria de mãos dadas com uma “visão de Deus francamente monstruosa e repugnante”: para eles, Deus seria tão grande porque consideram o homem muito pequeno. Assim, Jesus seria o guia em um mundo “perdido”, “escuro” e “confuso”, onde o diabo dita as regras. É lamentável que afirmações como essas partam de um teólogo, que deveria conduzir as pessoas às verdades da Bíblia ao invés de impedi-las de se aprofundar no que o Senhor ensina. Afinal, o que é científico e o que não é? Será que é científico não crer na segurança da salvação, que a Bíblia ensina tão claramente? Na Primeira Epístola de João lemos: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1 Jo 5.13). Devemos nos relacionar com a Bíblia cientificamente ou através da fé? Até agora a ciência séria sempre teve de dar razão à Bíblia; a verdade bíblica, porém, não cai por terra ou se mantém por causa da aprovação da ciência. Será anticientífico Deus ser tão grande e o homem tão pequeno? Ou a ciência alcança seus limites com tanta freqüência justamente porque Deus e Sua obra são tão grandes? É anticientífico Jesus ser o Guia para um mundo que vive na escuridão, um mundo perdido e confuso, em que o diabo domina os homens? O pecado no coração humano, sua tendência ao egoísmo e para o mal podem ser explicados cientificamente? E a morte, a ressurreição e a ascenção de Jesus? Elas são científicas, anticientíficas ou simplesmente divinas? O homem busca desculpas pseudocientíficas para esconder-se por trás delas, pois teme a Palavra de Deus. Nesse sentido, nada mudou desde o primeiro casal de seres humanos no Éden. Pois Adão já disse a Deus: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3.10). Louis Pasteur, notável médico e cientista francês, reconheceu justamente através da ciência que a Bíblia tem razão. Ele escreveu: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus. Minha concepção de ciência, que valoriza muito a relação entre causa e efeito, simplesmente me obriga a reconhecê-lO. Minha necessidade de adorar encontra em Jesus sua mais plena satisfação” (Nimm dir einen Augenblick Zeit, H. Bruns). Louis Pasteur: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus”. A ciência, corretamente aplicada, pode servir a Deus. Mas quando é usada contra Deus ela prejudica os seres humanos. Pois é a Bíblia que produz o verdadeiro conhecimento. Há milênios as profecias bíblicas cumprem-se com exatidão única. Por exemplo, a criação de um novo Estado de Israel foi cumprimento de profecias bíblicas. Hoje podemos ver e acompanhar a realização das profecias de Jesus sobre o restabelecimento do Estado de Israel, sobre Sua volta e os sinais a ela relacionados. Os alegados “erros científicos” da Bíblia acabam sendo revisados constantemente e passam a ser considerados corretos. Muitos foram, na verdade, antecipações de descobertas que o homem só veio a fazer mais tarde. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o reconhecimento de que a terra está suspensa no espaço. A respeito, já lemos no livro de Jó: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26.7). Os resultados das pesquisas arqueológicas e históricas também confirmam continuamente as declarações bíblicas. Por fim, há ainda o misterioso poder que a Bíblia exerce sobre as pessoas. Quem atende ao que as Sagradas Escrituras ensinam é transformado totalmente, sendo renovado de maneira completa. Lemos na Primeira Epístola de Pedro: “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23). Apenas aqueles que não crêem no que a Bíblia diz em seu texto original, inspirado por Deus, é que lidam de maneira realmente anticientífica com a Palavra do Eterno

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO


Evangelho segundo São Mateus 18,21-35 Naquele tempo: 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Terça-feira, 29 de Março de 2011. ..........................................................SANTO DO DIA: São Marcos de Aretusa, Bispo........................................................................................................... Primeira Leitura: Daniel 3,25.34-43 Leitura da Profecia de Daniel: Naqueles dias: 25Azarias, parou e, de pé, começou a rezar; abrindo a boca no meio do fogo, disse: 34'Oh! não nos desampares nunca, nós te pedimos, por teu nome, não desfaças tua aliança 35nem retires de nós tua benevolência, por Abraão, teu amigo, por Isaac, teu servo, e por Israel, teu Santo, 36aos quais prometeste multiplicar a descendência como estrelas do céu e como areia que está na beira do mar; 37Senhor, estamos hoje reduzidos ao menor de todos os povos, somos hoje o mais humilde em toda a terra, por causa de nossos pecados; 38neste tempo estamos sem chefes, sem profetas, sem guia, não há holocausto nem sacrifício, não há oblação nem incenso, não há um lugar para oferecermos em tua presença as primícias, e encontrarmos benevolência; 39mas, de alma contrita e em espírito de humildade, sejamos acolhidos, e como nos holocaustos de carneiros e touros 40e como nos sacrifícios de milhares de cordeiros gordos, assim se efetue hoje nosso sacrifício em tua presença, e tu faças que nós te sigamos até ao fim; não se sentirá frustrado quem põe em ti sua confiança. 41De agora em diante, queremos, de todo o coração, seguir-te, temer-te, buscar tua face; 42não nos deixes confundidos, mas trata-nos segundo a tua clemência e segundo a tua imensa misericórdia; 43liberta-nos com o poder de tuas maravilhas e torna teu nome glorificado, Senhor'. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus....................................... Salmo 24 ....................................................Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação. R: Recordai, Senhor, a vossa compaixão! Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor! R: Recordai, Senhor, a vossa compaixão! O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho. R: Recordai, Senhor, a vossa compaixão! Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 18,21-35 Proclamação do .................................................................................Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus: Naquele tempo: 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?' 22Jesus respondeu: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caíu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: `Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: `Paga o que me deves'. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: `Dá-me um prazo! e eu te pagarei'. 30Mas o empregado nóo quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: `Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.' - Palavra da Salvação. - Glória a Vós, Senhor. .........................................................................Comentário ao Evangelho do dia feito por Das liturgias bizantinas e orientais da Grande Quaresma Oração de Santo Efrém, o Sírio Ter piedade do próximo, como Deus teve de nós Senhor e Mestre da minha vida, não me abandones ao espírito de preguiça, de desencorajamento de dominação e de vã tagarelice. (Prostramo-nos) Concede-me a graça de um espírito de castidade, de humildade, de paciência e de caridade, a mim, Teu servo. (Prostramo-nos) Sim, meu Senhor e meu Rei, que eu veja as minhas faltas e não condene o meu irmão. Tu, que és bendito pelos séculos dos séculos. Amen. (Prostramo-nos e, seguidamente, inclinamo-nos até ao chão e dizemos três vezes) Ó Deus, tem piedade de mim, pecador. Ó Deus, purifica-me que sou pecador. Ó Deus, meu Criador, salva-me. Perdoa-me os meus numerosos pecados

segunda-feira, 28 de março de 2011

facetas





TEMPO DE AMAR







domingo, 27 de março de 2011

DIA NACIONAL DA CÁRITAS- ORAÇÃO


Prece. - Digna-te, ó meu Deus, de acolher, benévolo, a prece que te dirijo pelo Espírito MARIO ROBERTO Faze-lhe entrever as claridades divinas e torna-lhe fácil o caminho da felicidade eterna. Permite que os bons Espíritos lhe levem as minhas palavras e o meu pensamento. Tu, que tão caro me eras neste mundo, escuta a minha voz, que te chama para te oferecer novo penhor da minha afeição. Permitiu Deus que te libertasses antes de mim e eu disso me não poderia queixar sem egoísmo, porquanto fora querer-te sujeito ainda às penas e sofrimentos da vida. Espero, pois, resignado, o momento de nos reunirmos de novo no mundo mais venturoso no qual me precedeste. Sei que é apenas temporária a nossa separação e que, por mais longa que me possa parecer, a sua duração nada é em face da ditosa eternidade que Deus promete aos seus escolhidos. Que a sua bondade me preserve de fazer o que quer que retarde esse desejado instante e me poupe assim à dor de te não encontrar, ao sair do meu cativeiro terreno. Oh! quão doce e consoladora é a certeza de que não há entre nós mais do que um véu material que te oculta às minhas vistas! de que podes estar aqui, ao meu lado, a me ver e ouvir como outrora, senão ainda melhor do que outrora; de que não me esqueces, do mesmo modo que eu te não esqueço; de que os nossos pensamentos constantemente se entrecruzam e que o teu sempre me acompanha e ampara. Que a paz do Senhor seja contigo

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MENSAGEM DE MARIA

estrela

sábado, 26 de março de 2011

JESUS É MISERICORDIOSO

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO




Evangelho segundo São Lucas 15,1-3.11-32
Naquele tempo: 1Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus.
Sábado, 26 de Março de 2011.
SANTO DO DIA: São Cástulo, mártir; São Ludigero, Bispo
Primeira Leitura: Miquéias 7,14-15.18-20
Leitura da Profecia de Miquéias:
14Apascenta o teu povo com o cajado da autoridade, o rebanho de tua propriedade, os habitantes dispersos pela mata e pelos campos cultivados; 15E, como foi nos dias em que nos fizeste sair do Egito, faze-nos ver novos prodígios. 18Qual Deus existe, como tu, que apagas a iniqüidade e esqueces o pecado daqueles que são resto de tua propriedade? - Ele não guarda rancor para sempre, o que ama é a misericórdia. 19Voltará a compadecer-se de nós, esquecerá nossas iniqüidades e lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados. 20Tu manterás fidelidade a Jacó e terás compaixão de Abraão, como juraste a nossos pais, desde tempos remotos
.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 102
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
R: O Senhor é indulgente e favorável.
Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.
R: O Senhor é indulgente e favorável.
Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas.
R: O Senhor é indulgente e favorável.
Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.
R: O Senhor é indulgente e favorável.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 15,1-3.11-32
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 1Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. 'Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles.'3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11'Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. 17Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: `Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. 20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. 22Mas o pai disse aos empregados: `Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa. 25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: `É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'. 28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: `Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'. 31Então o pai lhe disse: `Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado'.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Isaac de l'Étoile (?-c. 1171), monge cistercense
2º Sermão para o dia de Todos os Santos §§ 13-20 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans A, p. 84)
«E caindo em si, disse, [...]: e eu aqui a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei ter com meu pai»
«Felizes os que choram, porque serão consolados» (Mt 5, 4). Com estas palavras, o Senhor quer fazer-nos compreender que o caminho da alegria são as lágrimas. Pela desolação chega-se à consolação; é perdendo a vida que a encontramos, rejeitando-a que a possuímos, odiando-a que a amamos, desprezando-a que a salvamos (cf Lc 9, 23ss.). Se queres conhecer-te a ti mesmo e superar-te, entra dentro de ti e não te procures fora de ti. [...] Por conseguinte, cai em ti, pecador, cai onde existes verdadeiramente: no teu coração. Exteriormente, és um animal à imagem do mundo [...]; interiormente, és um homem, à imagem de Deus (Gn 1, 26), e por isso capaz de ser deificado.
Será por isso, irmãos, que o homem que cai em si se sente distante, como o filho pródigo, numa região diferente, numa terra estrangeira, onde é maltratado, e chora ao lembrar-se de seu pai e da sua pátria? [...] «Adão, onde estás?» (Gn 3, 9) Talvez ainda na sombra para não te veres a ti mesmo: cosendo as folhas da vaidade umas às outras para cobrires a tua vergonha (Gn 3, 7), olhando o que está em teu redor e o que é teu, porque os teus olhos são grandes aberturas para tais coisas. Mas olha para dentro de ti, olha para ti: é aí que se encontra o teu maior motivo de vergonha. [...]
É evidente, irmãos: em parte vivemos exteriormente a nós. [...] É por isso que a Sabedoria tem sempre no coração o convite para a casa do luto antes de o fazer para a casa do banquete (Eccl 7, 3), ou seja, chama para dentro de si mesmo o homem que estava fora de si próprio, dizendo: «Felizes os que choram» e noutra passagem: «Ai de vós, os que agora rides» (Lc 6, 25). [...] Meus irmãos, choremos na presença do Senhor: que a Sua bondade O leve a perdoar-nos. [...] Felizes os que choram, não porque choram, mas porque serão consolados. As lágrimas são o caminho; a consolação é a bem-aventurança

sexta-feira, 25 de março de 2011

COMENTÁRIO AO EVANGELHO DO DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Tertuliano (c. 155-v. 220), teólogo
A Carne de Cristo, 17; PL 2, 781 (cf. SC 126, p. 281)
«Faça-se em mim segundo a tua palavra»
Porque é que o Filho de Deus nasceu de uma Virgem? [...] Era necessário um modo totalmente novo de nascer para Aquele que ia consagrar uma nova ordem de nascimento. Isaías tinha profetizado que o Senhor anunciaria esta maravilha através de um sinal. Que sinal? «Eis que uma virgem vai conceber e dará à luz um filho.» Sim, a Virgem concebeu e deu à luz o Emanuel, Deus connosco (Is 7, 14; Mt 1, 23). Eis a nova ordem de nascimento: o homem nasce em Deus porque Deus nasce no homem; Deus faz-Se carne, para regenerar a carne pela semente nova do Espírito e lavar todas as manchas passadas.
Toda esta nova ordem foi prefigurada no Antigo Testamento, porque na intenção divina o primeiro homem nasceu para Deus através de uma virgem. Com efeito, a terra era ainda virgem, o trabalho do homem não a tinha tocado, a semente não tinha sido ainda lançada, quando Deus a tomou para dar forma ao homem e torná-lo «um ser vivo» (Gn 2, 5.7). Por conseguinte, se o primeiro Adão foi moldado de terra, é justo que o segundo, a quem o apóstolo Paulo chama «o novo Adão», seja retirado por Deus de uma terra virgem, ou seja, de uma carne cuja virgindade permanecia inviolada, para se tornar «Espírito que vivifica» (1Cor 15, 45). [...]
Quando quis recuperar «a Sua imagem e a Sua semelhança» (Gn 1, 26) caída sob o poder do demónio, Deus agiu de forma igual à do momento em que o criou. Eva era ainda virgem quando acolheu a palavra que originaria a morte; por conseguinte, seria também de uma virgem que devia descer a Palavra de Deus que ergueria o edifício da Vida. [...] Eva confiou na serpente; Maria teve fé em Gabriel. O pecado que Eva, crendo, cometeu, foi Maria, crendo, que o apagou. [...] A palavra do diabo foi para Eva a semente da sua humilhação e das suas dores de parto (Gn 3, 16), e ela trouxe ao mundo o assassino do seu irmão (4, 8). Pelo contrário, Maria trouxe ao mundo um Filho que haveria de salvar Israel, Seu irmão

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM A PASTORAL NACIONAL DE LITURGIA


ANUNCIAÇÃO DO SENHOR
25 Março


Nota Histórica
Deus que no decorrer dos séculos, tinha encarregado os profetas de transmitir aos homens a Sua palavra, ao chegar a plenitude dos tempos, determina enviar-lhes o Seu próprio Filho, o Seu Verbo, a Palavra feita Carne.
Contudo, o Pai das misericórdias quis que a Incarnação fosse precedida da aceitação por parte daquela que Ele predestinara para Mãe, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida» (Lumen gentium, 56).
No momento da Anunciação, através do Anjo Gabriel, Deus expõe portanto, a Maria os Seus desígnios. E Maria, livre, consciente e generosamente, aceita a vontade do Senhor a seu respeito, realizando-se assim o mistério da Incarnação do Verbo. Nesse momento, com efeito, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade começa a Sua existência humana. O filho de Deus faz Se Filho do Homem. O Deus Altíssimo torna-Se o «Deus connosco».
Ao celebrar este mistério, precisamente nove meses antes do Natal, a Solenidade da Anunciação orienta-nos já para o Nascimento de Cristo. No entanto, a Incarnação está intimamente unida à Redenção. Por isso, as Leituras (especialmente a segunda) introduzem-nos já no Mistério da Páscoa.
Essencialmente festa do Senhor, a Anunciação não pode deixar de ser, ao mesmo tempo, uma festa perfeitamente mariana. Na verdade, foi pelo sim de Maria que a Incarnação se realizou, a nova Aliança se estabeleceu e a Redenção do mundo pecador ficou assegurada.

Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA Hebr 10, 5.7
Ao entrar no mundo, o Senhor disse:
Eu venho, meu Deus, para fazer a vossa vontade.

Diz-se o Glória.


ORAÇÃO COLECTA
Deus, Pai santo,
que na vossa benigna providência
quisestes que o vosso Verbo
assumisse verdadeira carne humana no seio da Virgem Maria, concedei-nos que, celebrando o nosso Redentor
como verdadeiro Deus e verdadeiro homem,
mereçamos também participar da sua natureza divina.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.



LEITURA I Is 7, 10-14; 8, 10
«A Virgem conceberá»

Leitura do Livro de Isaías
Naqueles dias,
o Senhor mandou ao rei Acaz a seguinte mensagem:
«Pede um sinal ao Senhor teu Deus,
quer nas profundezas do abismo,
quer lá em cima nas alturas».
Acaz respondeu:
«Não pedirei, não porei o Senhor à prova».
Então Isaías disse:
«Escutai, casa de David:
Não vos basta que andeis a molestar os homens
para quererdes também molestar o meu Deus?
Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal:
a virgem conceberá e dará à luz um filho
e o seu nome será ‘Emanuel’,
porque Deus está connosco».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 39 (40), 7-8a.8b-9.10.11 (R. 8a.9a)
Refrão: Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.

Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: «Aqui estou.

De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração».

Proclamei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.

Não escondi a vossa justiça no fundo do coração,
proclamei a vossa fidelidade e salvação.
Não ocultei a vossa bondade e fidelidade
no meio da grande assembleia.


LEITURA II Hebr 10, 4-10
«No livro sagrado está escrito a meu respeito:
Eu venho, meu Deus, para fazer a tua vontade»

Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos:
É impossível que o sangue de touros e cabritos
perdoe os pecados.
Por isso, ao entrar no mundo, Cristo disse:
«Não quiseste sacrifícios nem oblações,
mas formaste-Me um corpo.
Não Te agradaram holocaustos nem imolações pelo pecado.
Então Eu disse: ‘Eis-Me aqui;
no livro sagrado está escrito a meu respeito:
Eu venho, meu Deus, para fazer a tua vontade’».
Primeiro disse:
«Não quiseste sacrifícios nem oblações,
não Te agradaram holocaustos nem imolações pelo pecado».
E no entanto, eles são oferecidos segundo a Lei.
Depois acrescenta: «Eis-Me aqui:
Eu venho para fazer a tua vontade».
Assim aboliu o primeiro culto
para estabelecer o segundo.
É em virtude dessa vontade
que nós somos santificados
pela oblação do corpo de Jesus Cristo,
feita de uma vez para sempre.
Palavra do Senhor.


ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 1, 14ab
Refrão:
No Tempo Pascal:
Aleluia. Repete-se
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós
e nós vimos a sua glória. Refrão


EVANGELHO Lc 1, 26-38
«Conceberás e darás à luz um Filho»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
o Anjo Gabriel foi enviado por Deus
a uma cidade da Galileia chamada Nazaré,
a uma Virgem desposada com um homem chamado José,
que era descendente de David.
O nome da Virgem era Maria.
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo:
«Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo».
Ela ficou perturbada com estas palavras
e pensava que saudação seria aquela.
Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria,
porque encontraste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um Filho,
a quem porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo.
O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David;
reinará eternamente sobre a casa de Jacob
e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo:
«Como será isto, se eu não conheço homem?».
O Anjo respondeu-lhe:
«O Espírito Santo virá sobre ti
e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra.
Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus.
E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice
e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril;
porque a Deus nada é impossível».
Maria disse então:
«Eis a escrava do Senhor;
faça-se em mim segundo a tua palavra».
Palavra da salvação

quinta-feira, 24 de março de 2011

SANTA CATARINA DA SUÉCIA ROGAI POR NÓS


Catarina foi ao mesmo tempo filha, discípula e companheira inseparável da mãe, Santa Brígida, a maior expressão religiosa feminina da história da Suécia. Nascida num berço nobre e cristão, Catarina nasceu em 1331 e recebeu educação e cultura com sólida base religiosa. Aos sete anos de idade, foi entregue às Irmãs do convento de Risberg, que souberam desenvolver totalmente sua vocação, cristalizando os ensinamentos cristãos que já vinha recebendo desde o berço.

Mas, circunstâncias políticas e sociais fizeram com que a jovem tivesse que se casar com um nobre da corte, Edgar, que além de fervoroso cristão era doente. Assim, decidiu aceitar o voto de castidade que Catarina fizera e ele mesmo resolveu adota-lo, vivendo tranqüilos como irmãos. Quando Edgard, ficou paralítico, Catarina passou a cuidar dele com todo carinho e generosidade.

Por ocasião da morte do pai de Catarina, sua mãe Brígida resolveu se voltar totalmente para a vida religiosa, iniciando-a com uma romaria aos túmulos dos apóstolos, em Roma. Pouco tempo depois Catarina conseguiu a autorização do marido para encontrar-se com a ela. Mas, quando estavam em Roma receberam a notícia da morte de Edgard. Então, ambas fizeram os votos e vestiram o hábito de religiosas e não se separaram mais. Catarina ajudou e acompanhou todo o trabalho de caridade e evangelização desenvolvido pela mãe. Fundaram juntas o duplo mosteiro de Vadstena, na Suécia, do qual Brígida foi abadessa, criando a Ordem de São Salvador, cujas religiosas são chamadas de brigidinas.

Catarina, como sua assistente, seguiu-a em todas as viagens perigosas, em seu país e no exterior, sendo muita vezes salvas por um cervo selvagem que sempre aparecia para socorrer Catarina. Foi após uma peregrinação à Terra Santa, que Brígida veio a falecer, em Roma. Catarina acompanhou o corpo de volta para a Suécia e foi recebida com aclamação popular, junto com os restos mortais da mãe, que já era venerada por sua santidade.

Os registros relatam mais fatos prodigiosos, ocorridos com a nova abadessa, pois Catarina foi eleita sucessora da mãe no convento. Eles contam que alguns pretendentes queriam que ela abandonasse os votos e o hábito depois a morte de Edgard. Um, mais audacioso, ao tentar atacá-la, teria ficado cego e só recuperado a visão depois de se ajoelhar aos seus pés e pedir perdão, quando abriu os olhos viu ao lado de Catarina um cervo selvagem. Por isso, nas suas representações sempre há um cervo junto dela.

Entretanto, a rainha-mãe Brígida, depois de falecida passou a operar prodígios, segundo muitos devotos e peregrinos que afirmavam ter alcançado graças por sua intercessão. Por isso, a pedido do povo e das autoridades da corte, a abadessa Catarina foi a Roma requerer do Sumo Pontífice a canonização da mãe, em nome da população do seu país. Alí viveu por cinco anos, interna de um convento onde ficaram registrados sua extrema disciplina, o senso de caridade e a humildade com que tratava os doentes e necessitados.

Catarina, quando voltou para a Suécia, já era portadora de grave enfermidade, talvez pelas horas de duras penitências que praticava. Tinha cinqüenta anos de idade quando faleceu, no dia 24 de março de 1381.

O papa Inocente VIII, confirmou o culto de Santa Catarina da Suécia, em 1484. Mas o seu culto já era muito vigoroso em toda a Europa, uma vez que segundo a população romana ela teria salvado
a cidade da inundação do rio Tevere cuja cheia já havia derrubado os diques que o continham

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO



Evangelho segundo São Lucas 16,19-31
Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 19'Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
Quinta-feira, 24 de Março de 2011.
SANTO DO DIA: São Mac Cairthind, Bispo; Santa Catarina da Suécia
Primeira Leitura: Jeremias 17,5-10
Leitura do Livro do Profeta Jeremias:
5Isto diz o Senhor: 'Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; 6como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar na secura do ermo, em região salobra e desabitada. 7Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor; 8é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes em busca de umidade, por isso não teme a chegada do calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e nunca deixa de dar frutos. 9Em tudo é enganador o coração, e isto é incurável; quem poderá conhecê-lo? 10Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o fruto de suas obras.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 1
Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus
e a medita, dia e noite, sem cessar.
R: É feliz quem a Deus se confia!
Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
R: É feliz quem a Deus se confia!
Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
R: É feliz quem a Deus se confia!


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 16,19-31
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 19'Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. 20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. 22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'. 25Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. 27O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento'. 29Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!' 30O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter'. 31Mas Abraão lhe disse: `Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Não Há Maior Amor
«Um pobre [...] jazia ao seu portão»
Cristo disse: «Tive fome e destes-Me de comer» (Mt 25, 35). Teve fome não só de pão, mas também da estima acolhedora que nos permite sentirmo-nos amados, reconhecidos, sermos alguém aos olhos de outrem. Foi desprovido não só da Sua roupa, mas também da dignidade e do respeito humano pela grande injustiça cometida para com o pobre, que é precisamente o ser-se desprezado por ser pobre. Foi privado não só de um tecto, mas também sofreu as privações por que passam os encarcerados, os rejeitados e os escorraçados, aqueles que vagueiam pelo mundo sem ter ninguém que se ocupe deles.
Ao desceres a rua, sem outro propósito senão esse, talvez atentes naquele homem, ali na esquina, e vás ao seu encontro. Talvez ele fique de pé atrás, mas tu permaneces lá, diante dele, na sua frente. Tens de irradiar a presença que trazes dentro de ti com o amor e a atenção para com o homem a quem te diriges. E porquê? Porque, para ti, se trata de Jesus. Sim, é Jesus, mas não pode receber-te em Sua casa - eis porque tens de ser tu a dirigir-te a Ele. Ele está escondido ali, naquela pessoa. Jesus, oculto no mais pequenino dos irmãos (Mt 25, 40), não só cheio de fome por um bocado de pão, mas também por amor, por reconhecimento, por ser tido como alguém com valor.

quarta-feira, 23 de março de 2011

JESUS


JESUS


A Cruz de Cristo santifica

Olhando para uma imagem,
Vi duas linhas quase iguais,
Uma vertical, outra horizontal.
Galhos cruzados em unidade,
Uma figura especial.

Verticalmente como que
Se alguém me visse,
Querendo falar alguma palavra.
Já horizontalmente como que
Quisesse abraçar-me,
Certamente perdoar-me.
Quanta humildade e bondade!

Sempre mais aproximando-se
Ouvi uma voz que dizia:
Se você quer me seguir,
Terei um grande prazer;
Abrace a cruz com amor e carregue,
Os dois formatos do viver.

Lágrimas escorreram-me na face
Com fato tão comovente.
Aquela estátua recordou-me Jesus
Que bastante sofreu inocente.
Creio que Ele é o cajinho
Que nos leva para o Pai
Em comunhão com o Espírito Santo.
É porta, luz, verdade, vida e paz.

Continuei com os olhos fixos,
Fiquei minutos contrito, observando,
Sem nenhuma idolatria.
Confiante posso afirmar
Que no lenho da misericórdia
Tem um valioso nome.
Felizes os que procedem
Como amigos do glorioso
Madeiro de Jesus Cristo.
São chuvas de bênçãos tudo isso.

Percebi naquela escultura
O Messias desfigurado,
Convidando à conversão.
Ele nos quer ao seu lado
Para na graça vivermos,
Agora e no eterno chamado.

Cheguei à convicção de que
Não há perdão sem cruz.
Ela é um ideal modo
De se chegar ao Mestre Jesus.
Oh, que madeira de árvore nobre!
Nela o pecado absolve-se.

O lenho foi um instrumento
De suplício, dor e morte.
Mas com o sangue e água
Que o bom Jesus derramou,
O mesmo se santificou.
E em vida se tornou.
Da santa cruz veio a remissão
Para os que crêem na redenção.

O crucifixo nos lembra Cristo
Que para apagar nossos pecados
Carregou enorme peso
Em direção ao Calvário.
Repleto só de ternura
Seu coração é formado.

É baluarte, é vitória,
Da sagrada cruz ter ressurgido a luz.
Por isso dela me aproximo,
Venerando-a com fervoroso estímulo.
É um sublime e benéfico símbolo.
Acredito que foi num madeiro
Que doou-nos a vida Javé,
Entregando-nos o Seu predileto Filho.

Jesus, com divino, não morreu,
Pois é Deus de eternidade.
Expirou apenas a sua natureza humana,
Mas ressuscitou, está claro;
Trazendo para nós a certeza
De que seremos ressuscitados.
A Sagrada Escritura e a fé
Nos revelam evidentes verdades.

Os dois traços são alianças,
Nos dois riscos há penhor.
Jamais poderia ser indiferente
A preciosa cruz, marca de plenitude,
Honradez, glória e amor;
Onde Cristo Jesus
Concedeu-nos os sacramentos
Como salvíficos alimentos.
Esperançosos e assíduos nas orações,
Não nos faltarão talentos.

No altar da eucaristia,
A mesa amável da partilha
Ele continua presente, doando-se
Com sua solidária abnegação,
De maneira incruenta.
Exemplo que para nós deixou.
Há alguém que mais amou?



de Jurandir de Barros e Silva

terça-feira, 22 de março de 2011

MORREU ARTUR AGOSTINHO




Morreu Artur Agostinho
22 de Março, 2011
O radialista, actor e jornalista desportivo Artur Agostinho morreu hoje aos 90 anos no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado há uma semana.
Artur Agostinho em entrevista ao SOL

A informação foi confirmada à Lusa por fonte da administração do jornal Record, de que era colunista.

Segundo a mesma fonte, a causa da morte não está determinada e pondera-se fazer uma autópsia.

Artur Agostinho morreu no Serviço de Urgência do Hospital de Santa Maria.

A 28 de Dezembro de 2010, três dias depois de cumprir 90 anos, foi condecorado pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, e comentou que este foi «um dos dias mais felizes» da sua vida.

«Realmente foi um dos dias mais felizes da minha vida, felicidade, emoção, alegria, todas as coisas boas da vida me aconteceram hoje», disse na altura à Lusa.

«Não tenho reclamações a fazer», gracejou Artur Agostinho, referindo-se ao privilégio de trabalhar naquilo de que gostava
.

Lusa/SOL

MISTÉRIOS DOLOROSOS DO SANTO ROSÁRIO




É PRECISO PLANTAR




É PRECISO PLANTAR



É preciso plantar

mamã

é preciso plantar



é preciso plantar

nas estrelas

e sobre o mar



nos teus pés nus e pelos caminhos



é preciso plantar



nas esperanças proibidas

e sobre as nossas mãos abertas



na noite presente

e no futuro a criar



por toda a parte

mamã



é preciso plantar



a razão

dos corpos destruídos

e da terra ensanguentada

da voz que agoniza

e do coro de braços que se erguem



por toda a parte

por toda a parte

por toda a parte mamã



por toda a parte

é preciso plantar

a certeza

do amanhã feliz

nas caricias do teu coração

onde os olhos de cada menino

renovam a esperança



sim mamã

é preciso

é preciso plantar



pelos caminhos da liberdade



a nova árvore

da Independência Nacional

De Marcelino dos Santos

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO



Evangelho segundo São Mateus 23,1-12
Naquele tempo: 1Jesus falou às multidões e a seus discípulos: 2'Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés.
Terça-feira, 22 de Março de 2011.
SANTO DO DIA: São Basílio de Ancira, Mártir; Santo Epafrodito
Primeira Leitura: Isaías 1,10.16-20
Leitura do Livro do Profeta Isaías:
10Ouvi a palavra do Senhor, magistrados de Sodoma, prestai ouvidos ao ensinamento do nosso Deus, povo de Gomorra. 16Lavai-vos, purificai-vos. Tirai a maldade de vossas ações de minha frente. Deixai de fazer o mal! 17Aprendei a fazer o bem! Procurai o direito, corrigi o opressor. Julgai a causa do órfão, defendei a viúva. 18Vinde, debatamos - diz o Senhor. Ainda que vossos pecados sejam como púrpura, tornar-se-ão brancos como a neve. Se forem vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como lã. 19Se consentires em obedecer, comereis as coisas boas da terra. 20Mas se recusardes e vos rebelardes, pela espada sereis devorados, porque a boca do Senhor falou!
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 49
Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos.
R: A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios!
R: A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
Diante disso que fizeste, eu calarei? Acaso pensas que eu sou igual a ti? É disso que te acuso e repreendo e manifesto essas coisas aos teus olhos.
R: A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus'.
R: A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 23,1-12
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo: 1Jesus falou às multidões e a seus discípulos: 2'Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. 3Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. 4Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo. 5Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas. 6Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas; 7Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre. 8Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. 10Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. 11Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Imitação de Cristo, tratado espiritual do século XV
II, 2: «Da humilde submissão»
«Quem se humilhar será exaltado«
Não te preocupes muito se alguém é por ti ou contra ti, mas procede e ocupa-te de modo a que Deus esteja contigo em tudo quanto faças. Consegue uma consciência pura, que Deus te defenderá bem. [...]
Se souberes calar-te e sofrer, verás sem dúvida o auxílio do Senhor. Ele conhece o tempo e o modo de te libertar, e por isso a Ele te deves submeter. É próprio de Deus ajudar e libertar de toda a confusão.
Muitas vezes, é mais útil para a conservação da nossa humildade que os outros conheçam os nossos defeitos e os censurem. Quando um homem se humilha por causa dos seus defeitos, acalma os outros facilmente e satisfaz sem custo os que com ele se iravam.
Deus protege e liberta o humilde, ama-o e consola-o. Inclina-Se para ele e dá-lhe grande graça; e, depois do seu abatimento, eleva-o à glória. Revela os Seus segredos ao humilde, arrasta-o e convida-o docemente para Si. E ele, mesmo na confusão, vive em paz, porque se firma em Deus e não no mundo. Não julgues ter adiantado em qualquer coisa se não te sentires inferior a todos

domingo, 20 de março de 2011

TUDO É AMOR NA ALMA DE CRIANÇA











PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO



Evangelho segundo São Mateus 17,1-9
Naquele tempo: 1Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha
Domingo, 20 de Março de 2011.
SANTO DO DIA: Beata Joana Véron, virgem e mártir; São Cutiberto, Bispo de Lindisfarne, Inglaterra
Primeira Leitura: Gênesis 12,1-4a
Leitura do Livro do Gênesis:
1Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão: 'Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar. 2Farei de ti um grande povo e te abençoarei: engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção. 3Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!'. 4E Abraão partiu, como o Senhor lhe havia dito.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Segunda Leitura : Segunda carta de São Paulo a Timóteo 1,8b-10
Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: 8bSofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. 9Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não devido às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio e da sua graça, que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade. 10Esta graça foi revelada agora, pela manifestação de nosso Salvador, Jesus Cristo. Ele não só destruiu a morte, como também fez brilhar a vida e a imortalidade por meio do Evangelho,
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 32
Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.
R: Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, venha a vossa salvação!
Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.
R: Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, venha a vossa salvação!
No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!
R: Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, venha a vossa salvação!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 17,1-9
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo: 1Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. 2E foi transfigurado diante deles; o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz. 3Nisto apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. 4Então Pedro tomou a palavra e disse: 'Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.' 5Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E da nuvem uma voz dizia: 'Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!' 6Quando ouviram isto, os discípulos ficaram muito assustados e caíram com o rosto em terra. 7Jesus se aproximou, tocou neles e disse: 'Levantai-vos, e não tenhais medo.' 8Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. 9Quando desciam da montanha, Jesus ordenou-lhes: 'Não conteis a ninguém esta visão até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor
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Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja
Opera Omnia, p. 41 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p. 292)
«Este é o Meu Filho muito amado»
Simão Pedro diz: «Senhor, é bom estarmos aqui». Que dizes, Pedro? Se ficarmos aqui, quem realizará então o que predisseram os profetas. Quem confirmará as palavras dos arautos? Quem levará a bom termo os mistérios dos justos? Se ficarmos aqui, a quem se referirão as palavras: «Trespassaram as Minhas mãos e os Meus pés»? A quem se aplicarão as afirmações: «Repartiram entre si as Minhas vestes e deitaram sortes sobre a Minha túnica»? (Sl 21, 17.19; Jo 19, 24). Quem realizará o anúncio do salmo: «Deram-Me fel, em vez de comida, e vinagre, quando tive sede»? (68, 22; Mt 27, 34; Jo 19, 29) Quem dará vida à expressão: «Estou abandonado entre os mortos»? (Sl 87,6) Como se consumarão as Minhas promessas, como construiremos a Igreja?
E Pedro diz mais: façamos «aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias». Enviado para erigir a Igreja no mundo, Pedro quer levantar três tendas na montanha. Ainda não vê a Cristo senão como homem e classifica-O juntamente com Moisés e com Elias. Mas Jesus em breve lhe mostra que não precisa de tenda. Fora Ele que, durante quarenta anos, erguera para os Patriarcas uma tenda de nuvem, enquanto eles permaneciam no deserto (Ex 40, 34).
«Ainda ele estava a falar, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra». Vês, Simão, esta tenda montada sem esforço? Ela afasta o calor sem comportar as trevas, é uma tenda brilhante e resplandecente! Enquanto os discípulos estão surpresos, uma voz vinda do Pai faz-Se ouvir da nuvem: «Este é o Meu Filho muito amado, no qual pus todo o Meu agrado. Escutai-o.» [...] O Pai ensinava aos discípulos que a missão de Moisés estava concluída: de então em diante é ao Filho que deverão escutar. O Pai, na montanha, revelava aos apóstolos aquilo que ainda lhes estava oculto: «Aquele que é» revelava «Aquele que é» (Ex 3, 14), o Pai dava a conhecer o Seu Filho

SILÈNCIO COM DEUS

SEM PALAVRAS ESCUTA.ME. SEM PALAVRAS, ESTOU IMPOSSSÍVEL E SÓ TU ME PODES TRAZER A PAZ. ESCUTA-ME

sábado, 19 de março de 2011

HINO A SÃO JOSÉ

sexta-feira, 18 de março de 2011

AMOR DE PAI







 
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