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sexta-feira, 29 de abril de 2011

ANIVERSÁRIO DE BEATO NUNO



domingo, 24 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA!

sábado, 23 de abril de 2011

FLORES PARA QUANTOS NAVEGAM NA NET



SANTAS FESTAS PASCAIS







VIGÍLIA PASCAL

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A MINHA VERSÃO DO AMOR

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A CONVERSÃO PODE NÃO SER OBRA DE UM DIA



ADORAÇÃO ÀS CINCO CHAGAS DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO







(De Joelhos em frente ao Sacrário ou

ao Crucifixo ou à Sagrada Face).



Fazer cinco vezes o sinal da Santa Cruz em honra as cinco grandes Chagas de nosso Senhor.



- Rezar o ato de contrição (“Confesso a Deus Todo poderoso que pequei...”)

- Oração pedindo a fusão do ESPÍRITO SANTO (“Vinde Espírito Santo...”)

- Creio, Pai Nosso, Ave-Maria e três glorias.



Eu creio, ó Jesus, que estás verdadeira e realmente presente no Santíssimo Sacramento. Creio que vossas Mãos, Vossos pés e Vosso sagrado peito Conservam, debaixo dos véus Eucarísticos, como na glória do Céus, os sagrados Sinais das Chagas abertas pelos cravos e pela lança. Beijo um espírito, adoro com fé, considero com amor, reconhecimento e admiração esses Estigmas benditos, fixando neles o olhar de minha Alma para agradecer-vos a grandiosidade do Vosso Amor e da Vossa Misericórdia.

Ó Senhor JESUS, deixai-me adentrar as Vossas cinco Chagas com MARIA Santíssima, Vossa Mãe, São João, Madalena, São Francisco de Assis, Santo Frei Pio de Pitrelcina e tantos outros santos de todos os séculos que muito terna e amorosamente as tem compriendido e amado.

Purificai-me! Esclarecei-me! Inflamai-me de amor e piedade pelas Vossas Santas, Salvadoras e Redentoras Chagas!



(pequena pausa para meditação)



O Salvador havia subido a encosta do monte Calvário, curvado sob o peso da Cruz. Exausto pelas dores, espancamentos e as três quedas na Via Dolorosa a túnica colada as incontáveis Chagas, abertas pelos açoites e os demais tormentos a que fora submetido, desde sua prisão, na noite anterior; a Cabeça perfurada pelos espinhos da coroa; a Face dilacerada por cortes, contusões, e os olhos invadidos por lagrimas e Sangue; eis o estado em que se encontrava o Cordeiro de Deus.

Era em torno de meio dia. Os algozes então, com violência e brutalidade, arrancam Sua veste e a coroa de espinhos. Vê-se imediatamente a correr o preciosíssimo Sangue do Senhor, como de mil fontes, ao mesmo tempo. Pedaços de sua Imaculada Carne são arrancados junto com a túnica e os espinhos da coroa.

Então, a Augusta e Santa Vítima fica exposta, em humilhante nudez, aos olhares curiosos, insultante e ferozes dos carrascos. A Cruz, o Atar da Santa Imolação, está estendida no chão, aguardando o Deus de Amor que iria abençoá-La com Seu Martírio. Os verdugos, ato contínuo, deitam violentamente sobre Ela o Altíssimo, o Salvador do gênero humano, e JESUS deixa-se levar com tanta entrega, tanta paz e doçura, como um tenro menino que sua mãe acomoda no berço...



(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos espiritualmente ao Calvário, para nesse exato momento, como se agora estivesse ocorrendo a cena descrita, Adorar a nosso amado e amoroso Senhor.)





Os algozes tomam a Mão direita de Jesus.



Ajustam-Na ao braço direito da Cruz, abrem-Lhe a Palma, aplicam-Lhe um grosso cravo, longo e triangular, e a golpes de martelo, fazem-no penetrar primeiro nas carnes e depois na madeira da Cruz.

Ouvem-se as pancadas, uma após a outra, ora agudas, ora surdas, conforme acertam o cravo ou vão martirizar a santíssima Mãe de nosso Senhor. Aquela Mão divinal que só tinha feito o bem: abençoado, erguido, curado, afagado, apoiado, salvado...

Os músculos rasgam-se, os nervos rompem-se e as carnes dilaceram-se, o cravo atravessou e vai além, até alojar-se no duro e frio madeiro. Jesus continua no Seu heróico silêncio, entregue aos desígnios de Amor, Misericórdia e Salvação da humanidade, nem um só momento de impaciência, nem um só queixume. O Seu olhar compassivo, de bondade, passa pelos algozes e fixa-se no Céus, onde o Eterno Pai e os nove Coros de Anjos, em profundo silêncio, sofrem juntamente e respectivamente com seu Amado Filho e Rei; as horas finais da libertação dos homens e da reabertura do Reino dos Céus!



(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos...)





É a Mão esquerda que Ele agora entrega.



Mas esta não chega ao lugar do cravo. A violência com que fora cravada a Mão direita, puxara todo Corpo para esse lado. Passou-se então uma terrível cena: os algozes puxam com toda força o Braço esquerdo, mas, apesar disso, não conseguem estirá-lo o bastante, para chegar ao buraco do cravo. Apóiam então os joelhos sobre as Costelas de Jesus com tal violência, que apesar de não as partirem, fazem-Nas estalar; conseguem assim, através de mais esse inimaginável sofrimento do Salvador, alcançar o ponto desejado.

Começam então, outra vez, a cair os horríveis golpes do martelo, com seu tenebroso eco, apenas interrompido pelas blasfêmias dos carrascos e as gargalhadas infernais dos fariseus e sumos sacerdotes. Tentemos imaginar o que tudo isso não causava de tremendo sofrimento ao Imaculado Coração de Maria, a Madalena, João e as santas mulheres que a tudo acompanhavam, assistindo a Celestial Vítima ser imolada com tanta crueldade.



(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos...)





Os Pés de Jesus também são puxados com brutalidade.



Todo o Corpo se havia contraído pela bárbara tensão nos Braços, nos Braços, Seus Joelhos estavam por isso mesmo contraídos.

Os verdugos ligaram-No com cordas, e enquanto uns estavam com os joelhos sobre o Peito do Senhor, para impedir algum tipo de reação, e também para que as santas Mãos não se rasgassem totalmente e se desprendessem dos braços da Cruz, outros puxavam-No violentamente até chegarem ao furo aberto no pé da Cruz. Foi uma deslocação espantosa, todos os Ossos de Jesus estalaram juntamente, deixando ver as protuberâncias e as juntas através da Pele. Realizou-se então a dolorosa profecia:

“Transpassaram as Minhas Mãos e Meus pés; contaram todos os Meus Ossos”. Quem poderá imaginar as terríveis dores que sentiu nosso Salvador?

Levados enfim os dois Pés ao ponto desejado, foram cruzados e pregados um sobre o outro. Através da massa sólida dos músculos palpitantes, enterrou-se lentamente o cravo, fazendo o redentor sofrer uma agonia inexplicável, por falta dum ponto onde apoiar os Pés, em tal posição, depois de enterrados os cravos, viraram a Cruz para os dobrar as pontas: Jesus foi lançado de peito sobre o solo.

O peso da Cruz redobrado pelos golpes do martelo, que caíam sobre a ponta dos cravos, martirizava-o, esfolando-o violentamente contra o chão pedregoso. Seu Peito oprimido sentia dificuldades em respirar, suas mãos e pés dilacerados eram amontoados de carnes despedaçadas disformes e palpitantes, donde corriam jarros de Sangue.



Nessa altura os carrascos erguem a Cruz e colocam-Na no furo aberto na rocha. Cada tranco na descida rasga ainda mais as Mãos e os pés da Augusta Vítima. Mas, de repente, ela resvala até o fundo da cavidade onde bruscamente para. Todos os ossos de Jesus se entrechocam, as Chagas alargam-se mais e o Preciosíssimo Sangue corre abundantemente.



Estas quatro grandes Chagas abertas nas Mãos e nos Pés do Salvador ficaram expostas ao sol ardente, sem que ninguém as tratasse, pois os soldados impediam, com vidência, qualquer tentativa de aproximação de nosso Mãe Dolorosa, Madalena e João.

Durante as três longas horas em que esteve Crucificado, nosso Senhor sentia constantemente a renovação das terríveis dores dos primeiros instantes em que fora pregado, pois pelo peso de Seu santo Corpo e a posição em que se encontrava, as Chagas continuaram a abrir-se... Oh! Quanta dor Meu Amoroso Jesus!

(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos...)





O Salvador, Nosso Senhor JESUS CRISTO, exalou seu último suspiro.



Um soldado aproxima-se da Cruz e com uma lançada atravessa-Lhe o santo Peito e o sacratíssimo Coração, de lado a lado. Então juntamente com o brutal e frio ferro acompanha-lhe na saída uma dupla corrente, ainda quente, dos Preciosíssimos Sangue e Água que cai, ao mesmo tempo, sobre o algoz lanceiro e o ladrão arrependido, como um salutar batismo. Esta foi a última Chaga que Jesus recebeu, ou seja, doou-nos absolutamente tudo, até a maior Fonte de Amor que a humanidade conheceu, o Divino Coração do próprio Deus!

Nesse momento o Redentor não chegou a sentir dor física, pois Sua alma já havia deixado o santo Corpo, mas antecipadamente tinha aceito mais esse terrível ignomínia da parte dos homens, portanto tornando-se infinitamente meritória.

Após ser retirado do altar da santa imolação, a Cruz, foi a Dulcíssima Vítima colocada nos santos, ternos e amorosos Braços da Mãe das Dores, que a tudo também sofreu, espiritualmente, em Seu Imaculado Corpo e coração. Nesse sublime, doloroso e misterioso momento o Redentor da humanidade coroava, também pelo sofrimento, a aceitação e a entrega silenciosa aos desígnios da Santíssima Trindade, sua Santíssima e Puríssima Mãe como Co-Redentora do gênero humano. Coroação que mais tarde, já na Glória Celeste, o Rei dos reis concluiria coroando, definitivamente e para eternidade, Sua amada e Amorosa Mãe como Rainha do Céu e da terra.



(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos...)



Jesus! Jesus! Eu adoro todas as Vossas santas Chagas, pois foram frutos do Vosso Amor por todos e cada um de nós; de modo especial adora as Vossas cinco grandes Chagas no Calvário, na hora em que Vós as recebestes; adoro-as no Céus, gloriosas e triunfantes e adoro-as no Santíssimo Sacramento, Senhor da minha salvação.

Na Santa Hóstia, debaixo do sagrado Véu, o Salvador conserva nas Mãos, nos Pés e no Peito as Chagas da Sua Dolorosissima Paixão. Elas continuam abertas, liberando o bálsamo do Preciosíssimo Sangue do sofrido e amoroso Jesus. São retiros, refúgios sagrados e doces! Entrai neles pela Santa Comunhão! Adentrai mais fundo, do que penetraram os cravos e a lança do centurião, mais profundamente do que o toque de Tomé Apostolo e deixai correr sobre vós o Sacratíssimo Néctar dessas Fontes Puríssimas. Enfim, aí purificai-nos, repousai e apreciai o quanto nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é ternura e doçura.



(prostrados, em profundo recolhimento, adoremos ao Deus de Amor
)

QUINTA FEIRA SANTA




Quinta-feira Santa
Jesus diz a seus discípulos e discípulas e a todos nós: “Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros” (Jo 13, 34).
A liturgia da Quinta-feira Santa é um convite a aprofundar concretamente no mistério da Paixão de Cristo.
Jesus nos dá um testemunho idôneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja quando decide lavar os pés dos seus discípulos.
Ajoelha e lava os pés, como gesto inquietante de uma acolhida inalcançável, solidariedade, igualdade, e serviço.
A entrega de Jesus foi tanta que deu em alimento seu Corpo e seu Sangue para todas e todos os que queiram segui-lo, ficando assim instituída a Eucaristia.
Jesus não exclui ninguém - “Então Jesus pegou o cálice, agradeceu a Deus, e disse: tomem isto, e repartam entre vocês” (Lc 22,17).
A celebração da Ceia do Senhor na qual Jesus, um dia como hoje, na véspera da sua paixão, "enquanto ceava com seus discípulos tomou pão..." (Mt 26, 26). Ele quis que, como em sua última Ceia, seus discípulos e discípulas se reunissem e se recordassem dEle abençoando o pão e o vinho: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19).

quarta-feira, 20 de abril de 2011

PALAVRA DE VIDA PARA O MÊS DE ABRIL 2011-FOCOLARES



Home Palavra Texto Abril 2011
Abril 2011
Quarta, 30 Março 2011 17:55 .

«Não se faça o que Eu quero, mas o que Tu queres» [Mc 14, 36](1)


Jesus estava no Monte das Oliveiras, numa propriedade chamada Getsé-mani. A hora tão esperada tinha che­gado. Era o momento crucial de toda a Sua existência. Ajoelha-se no chão e supli­ca a Deus – chamando-Lhe «Pai», com ternura familiar – que “afaste de Si aquele cálice”(2). Uma expressão que se refere à Sua Paixão e Morte. Reza para que passe aquela hora... Mas, no fim, dispõe-se total­mente a fazer a vontade do Pai:

«Não se faça o que Eu quero, mas o que Tu queres».

Jesus sabe que a sua Paixão não é um acontecimento ocasional, nem é sim­plesmente uma decisão dos homens. É um plano de Deus. Ele seria condenado e rejeitado pelos homens, mas o «cálice» vem das mãos de Deus.

Jesus ensina-nos que o Pai tem um pro­jecto de amor sobre cada um de nós. Ele ama-nos com um amor pessoal e, se acreditarmos nesse amor e se lhe cor­respondermos com o nosso amor – eis as condições –, Ele faz com que tudo se oriente para o bem. Para Jesus, nada aconteceu por acaso, e muito menos a Paixão e a Morte.

E depois houve a Ressurreição, cuja festa celebramos solenemente neste mês.

O exemplo de Jesus, Ressuscitado, deve ser uma luz para a nossa vida. Tudo aquilo que vier, aquilo que acontecer, aquilo que nos rodear e também tudo o que nos fizer sofrer, deve ser visto como a vonta­de de Deus que nos ama ou como uma permissão d’Ele, que continua a amar--nos. Então tudo terá sentido na vida, tudo será extremamente útil, até aquilo que, naquele momento, nos possa parecer incompreensível e absurdo. Até aquilo que – como aconteceu com Jesus – nos possa fazer cair numa angústia mortal. Basta que, juntamente com Ele, saibamos repetir, com um acto de total confiança no amor do Pai:

«Não se faça o que Eu quero, mas o que Tu queres».

A Sua vontade é que vivamos, que Lhe agradeçamos com alegria pelas dádivas da vida. Mas, às vezes, não coincide com aquilo que nós gostaríamos: um objecti­vo diante do qual nos devemos resignar – principalmente quando nos deparamos com o sofrimento –, ou uma sucessão de actos monótonos ao longo da nossa existência.

A vontade de Deus é a Sua voz, que continuamente nos fala e nos convida. É o modo com que Ele nos exprime o Seu amor, para nos dar a Sua plenitude de Vida.

Poderíamos representá-la com a ima­gem do Sol cujos raios são como a Sua vontade sobre cada um de nós. Cada um segue um raio de Sol, distinto do raio de Sol de quem está ao nosso lado, embora ambos sejam raios de Sol, isto é, a von­tade de Deus. Todos, portanto, fazemos uma única vontade, a vontade de Deus, mas, para cada um, ela é diferente. Além disso, os raios, quanto mais se aproxi­mam do Sol, mais se aproximam entre eles. Também nós, quanto mais nos aproximamos de Deus – com o cumpri­mento cada vez mais perfeito da divina vontade –, mais nos aproximamos entre nós... até todos sermos um.

Vivendo assim, tudo na nossa vida pode mudar. Em vez de procurarmos as pesso­as que nos agradam e amarmos só essas, podemos aproximar-nos de todos aqueles que a vontade de Deus coloca ao nosso lado. Em vez de preferirmos as coisas que nos agradam mais, podemos ocupar--nos daquelas que a vontade de Deus nos sugere e, portanto, dar-lhes a preferência. O estarmos totalmente projectados na vontade divina desse momento («o que Tu queres»), levar-nos-á, como consequên­cia, ao desapego de todas as coisas e do nosso eu («não se faça o que Eu quero»). Desapego que não é procurado proposi­tadamente – porque se procura a Deus apenas –, mas que se acaba por encon­trar. Então, a alegria será completa. Basta mergulharmos no momento que passa e realizar nesse momento a vontade de Deus, repetindo:

«Não se faça o que Eu quero, mas o que Tu queres».

O momento passado já não existe. O momento futuro não está ainda nas nos­sas mãos. É a situação, por exemplo, de um passageiro num comboio: para chegar ao seu destino, não tem que andar para a frente e para trás, dentro da carruagem, mas permanecer sentado no seu lugar. Devemos, assim, estar parados no presen­te. O comboio do tempo desloca-se por si. Só podemos amar a Deus no momento presente que nos é dado, pronunciando o nosso “sim” fortíssimo, incondicional, activíssimo à Sua vontade.

Amemos, portanto, aquele sorriso que oferecemos, aquele trabalho que faze­mos, aquele carro que é necessário guiar, aquela refeição que vamos preparar, aquela actividade para organizar, aquela pessoa que sofre ao nosso lado.

Nem a provação, nem o sofrimento nos devem assustar se, com Jesus, soubermos reconhecer neles a vontade de Deus, ou seja, o Seu amor por cada um de nós. Pelo contrário, poderemos rezar assim:

«Senhor, faz com que eu não tenha receio de nada, porque tudo aquilo que acontecer será unicamente da Tua von­tade! Senhor, faz com que não deseje nada, porque nada é mais desejável do que a Tua vontade.

O que é importante na vida? O importan­te é a Tua vontade.

Faz com que eu não desanime com nada, porque em tudo está a Tua von­tade. Faz com que não me exalte com nada, porque tudo é da Tua vontade».


Chiara Lubich

1) Palavra de Vida, Abril de 2003, publicada em Città Nuova, 2003/6, p. 7; 2) cf. Mc 14, 36

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE



Oração do Dia

Ó Deus, que fizestes vosso Filho padecer o suplício da cruz para arrancar-nos à escravidão do pecado, concedei aos vossos servos e servas a graça da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo.


1ª LEITURA

Leitura do Livro do Profeta Isaías

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é o meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?


SALMO DE RESPOSTA

— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.

— Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram com fogo abrasador: e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
— O insulto me partiu o coração; Eu esperei que alguém, de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!
— Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.


EVANGELHO

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus:

Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Isca­riotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes

domingo, 17 de abril de 2011

VIDA EM IGREJA

Vaticano: Papa inicia celebrações da Semana Santa Bento XVI pede «coração puro» na homilia da missa do domingo de Ramos Relação essencial da Igreja é com a sociedade, diz D. José Policarpo Cardeal-patriarca de Lisboa encerrou congresso internacional de história «100 anos de separação - Religião, Sociedade e Estado» Lisboa, 16 abr 2011 (Ecclesia) - O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, afirmou hoje que a relação essencial da Igreja é com a sociedade. “Não me preocupa a separação do Estado, mas sim se a Igreja vive separada da sociedade”, disse o prelado na sessão de encerramento do congresso internacional de história «100 anos de separação – Religião, Sociedade e Estado», que decorreu na Universidade Católica, em Lisboa. O II Concílio do Vaticano (1962-1965) “definiu a missão como a relação da Igreja com a sociedade”, recordou o patriarca, assinalando que o elemento central é “a construção da convivência humana”. “Chamem-lhe comunidade, fraternidade, respeito mútuo, grande família humana como João Paulo II disse”, acrescentou. José Policarpo reconheceu que a “nova compreensão do II Concílio do Vaticano leva algum tempo a perceber, mesmo dentro da Igreja”, apontando ser necessário haver “criatividade”. “Mas também se devem evitar ideias fixistas do Estado”, alertou, “mesmo que consagradas na Constituição. Esta fixação não é sadia”. O patriarca afirmou à Agência ECCLESIA que a neutralidade face às religiões é posta em causa pelas pessoas que integram os Estados. “Ou são crentes e esses são os mais tímidos, porque temem ser acusados de estar a colocar a sua condição de crente na política, ou são descrentes e marcados por uma laicismo militante, quase uma segunda religião de sentido negativo", disse. O prelado considerou que o “laicismo agressivo pode criar problemas, não à religião em si mesma, mas à convivência entre os Estados”, e realçou que a autoridade dos países está “ameaçada e o poder é fraco”. Para José Policarpo é importante “ir aferindo o Estado como um serviço e não como um poder invasivo que tudo toma e domina”. Por seu lado, o reitor da Universidade Católica Portuguesa, Manuel Braga da Cruz, assinalou que a liberdade religiosa implica que as Igrejas possam falar da sua doutrina e na escolha da educação religiosa a dar às crianças. “A não intervenção do Estado na Igreja não significa indiferença, mas um reconhecimento para que a Igreja possa realizar o seu trabalho, nas vertentes sociais que já concretiza”, indicou. À Agência ECCLESIA o reitor referiu que a religião pressupõe a manifestação pública da fé: “Este testemunho tem de ser respeitado pela sociedade em nome do pluralismo, mas também respeitado pelo Estado”. LS

sábado, 16 de abril de 2011

DOMINDO DE RAMOS


Do Domingo de Ramos::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Meditações de D. Javier Echevarría sobre a Semana Santa. DOMINGO DE RAMOS: JESUS ENTRA EM JERUSALÉM Começa a Semana Santa e recordamos a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. Escreve São Lucas. «Ao aproximar-se a Betfagé e a Betânia, junto ao monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos dizendo-lhes: "Ide a essa aldeia que está em frente e, ao entrar, encontrareis um burrito atado que nunca ninguém montou. Soltai-o e trazei-o. Se alguém vos perguntar porque o soltais, dir-lhe-eis: o Senhor tem necessidade dele". Foram e encontraram tudo como o Senhor lhes tinha dito». Que pobre montada escolhe Nosso Senhor! Talvez nós, presunçosos, tivéssemos escolhido um brioso corcel. Mas Jesus não se guia por razões meramente humanas, mas por critérios divinos. «Isto sucedeu – anota São Mateus – para que se cumprissem as palavras do profeta: "Dizei à filha de Sião: eis que o teu rei vem a ti, manso e montado sobre um burro, num burrito, filho da que leva o jugo"». Jesus Cristo, que é Deus, contenta-se com um burriquito por trono. Nós, que não somos nada, mostramo-nos muitas vezes vaidosos e soberbos: procuramos sobressair, chamar a atenção; tratamos de que os outros nos admirem e louvem. São Josemaria Escrivá, canonizado por João Paulo II há dois anos, ficou cativado com esta cena do Evangelho. Dizia de si mesmo que era um burrito sarnoso, que não valia nada; mas como a humildade é a verdade, reconhecia também que era depositário de muitos dons de Deus; especialmente, da tarefa de abrir caminhos divinos na terra, mostrando a milhões de homens e mulheres que podem ser santos no cumprimento do trabalho profissional e dos deveres ordinários. Jesus entra em Jerusalém sobre um burrico. Temos de tirar consequências desta cena. Cada cristão pode e deve converter-se em trono de Cristo. E aqui servem como anel ao dedo umas palavras de São Josemaria. «Se a condição para que Jesus reinasse na minha alma, na tua alma, fosse contar previamente em nós com um lugar perfeito, teríamos razão para desesperar. Jesus contenta-se com um pobre animal por trono. (...).Há centenas de animais mais formosos, mais hábeis e mais cruéis. Mas Cristo preferiu este para se apresentar como rei diante do povo que O aclamava, porque Jesus não sabe que fazer da astúcia calculadora, da crueldade dos corações frios, da formosura vistosa mas vã. Nosso Senhor ama a alegria dum coração moço, o passo simples, a voz sem falsete, os olhos limpos, o ouvido atento à sua palavra de carinho. E é assim que reina na alma.». Deixemo-lo tomar posse dos nossos pensamentos, palavras e acções! Afastemos sobretudo o amor-próprio, que é o maior obstáculo ao reinado de Cristo! Sejamos humildes, sem nos apropriarmos de méritos que não são nossos. Imaginais o ridículo em que cairia o burrico, se se tivesse apropriado dos vivas e aplausos que as pessoas dirigiam ao Mestre? Comentando esta cena evangélica, João Paulo II recorda que Jesus não entendeu a sua existência terrena como procura do poder, como ânsia de êxito e de fazer carreira, ou como vontade de domínio sobre os outros. Pelo contrário, renunciou aos privilégios da sua igualdade com Deus, assumiu a condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens, e obedeceu ao projecto do Pai até à morte na Cruz (Homilia, 8-IV-2001). O entusiasmo das pessoas não costuma ser duradoiro. Poucos dias depois, os que o tinham acolhido com vivas pedirão aos gritos a sua morte. E nós deixar-nos-emos levar por um entusiasmo passageiro? Se nestes dias notamos o movimento divino da graça de Deus, que passa por nós, demos-lhe lugar nas nossas almas. Estendamos no chão, mais que as palmas ou os ramos de oliveira, os nossos corações. Sejamos humildes. Sejamos mortificados. Sejamos compreensivos com os outros. Esta é a homenagem que Jesus espera de nós. A Semana Santa oferece-nos a oportunidade de reviver os momentos fundamentais da nossa Redenção. Mas não esqueçamos que – como escreve São Josemaria –, «para acompanhar Cristo na sua glória, no fim da Semana Santa, é necessário que penetremos antes no seu holocausto, e que nos sintamos uma só coisa com Ele, morto sobre o Calvário». Para isso, nada melhor que caminhar pela mão de Maria. Que Ela nos obtenha a graça de que estes dias deixem uma marca profunda nas nossas almas. Que sejam, para cada uma e cada um, ocasião de aprofundar no Amor de Deus, para assim o poder mostrar aos outros

terça-feira, 12 de abril de 2011

CONVERSÃO DE AMOR


NATAL É TODOS OS DIAS, SEMPRE QUE EM CADA CORAÇÃO HÁ VONTADE DE AMAR: PRIMEIRO A DEUS E POR ELE OS OUTROS. NINGUÉM, MELHOR QUE MARIA, PARA ME ENSINAR A CONTINUAR ESSA VIAGEM DE TRANSFORMAÇÃO DO VASO DE BARRO EM VASO DE OURO E FIRME COMO A ...ROCHA.-AFINAL O TEMPO QUARESMAL NÃO É UM CONVITE A ESSE NATAL DE CONVERSÃO? O MENINO QUE NOS FOI DADO NÃO É O MENINO QUE SOFREU, MORREU NA CRUZ E RESSUSCITOU POR NOSSA CAUSA? QUANDO O MENINO NASCEU NO SEIO DA VIRGEM MARIA. QUEM SOFREU MAIS? NÃO FOI A VIRGEM SANTA MARIA, A MAIOR SOFREDORA NAS MÃOS DO PAI, EM PROL DA SALVAÇÃO DA HUMANIDADE? AGORA SOMOS NÓS , NUM ACTO DE RECONHECIMENTO ADORADOR E GRATUITO, A SUBSTITUÍ-LA NESSA ATITUDE DE UM OUTRO NATAL MAIS PARALELO COM O MENINO, COM MAIS RESPONSABILIDADES , POIS QUE ELE QUER QUE COMPLETEMOS O QUE FALTOU À SUA PAIXÃO. NASCER EM TEMPO QUARESMAL É URGENTE E OBRIGATÓRIO. O AMOR ASSIM NOS PEDE.E NINGUÉM É MAIS QUE O MESTRE! QUARESMA É COMO QUE UM RECADO DIVINO SEM LIMITES:-"VAI E FAZ O MESMO. RENASCE POIS QUE A MORTE JÁ FOI VENCIDA. AGORA A TUA TAREFA É MAIS FÁCIL. O MAIS DIFÍCIL, FI-LO EU!!" PARA QUEM TEM FÉ , ONDE ESTÁ A DIFICULDADE EM CONFESSAR HUMINDEMENTE A DEUS, NA PESSOA DUM SACERDOTE OS SEUS PECADOS? ELE, JESUS CRISTO, SABE QUAIS SÃO. O SANTO SACRAMENTO DA CONFISSÃO NÃO FOI INVENTADO PELOS PADRES. È DE INSTITUIÇAO DIVINA:"ÀQUELES A QUEM PERDOARDES OS PECADOS, SERÃO PERDOADOS; ÀQUELES A QUEM OS RETIVERDES, SERÃO RETIDOS."COMO SÃO TOMÉ DIGAMOS:-" MEU SENHOR E MEU DEUS, PERDÃO!"

Maria do Rosário Guerra

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO


Evangelho segundo São João 8,1-11 Naquele tempo: 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Segunda-feira, 11 de Abril de 2011. SANTO DO DIA: Santa Gemma Galgani; São Barsanófio; Santo Estanislau, Bispo e mártir Primeira Leitura: Daniel 13,1-9.15-17.19-30.33-62:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Leitura da Profecia de Daniel: Naqueles dias: 1Na Balilônia vivia um homem chamado Joaquim. 2Estava casado com uma mulher chamada Susana, filha de Helcias, que era muito bonita e temente a Deus. 3Também os pais dela eram pessoas justas e tinham educado a filha de acordo com a lei de Moisés. 4Joaquim era muito rico e possuía um pomar junto à sua casa. Muitos judeus costumavam visitá-lo, pois era o mais respeitado de todos. 5Ora, naquele ano, tinham sido nomeados juízes dois anciãos do povo, a respeito dos quais o Senhor havia dito: 'Da Babilônia brotou a maldade de anciãos-juízes, que passavam por condutores do povo.' 6Eles freqüentavam a casa de Joaquim, e todos os que tinham alguma questão se dirigiam a eles. 7Ora, pelo meio-dia, quando o povo se dispersava, Susana costumava entrar e passear no pomar de seu marido. 8Os dois anciãos viam-na todos os dias entrar e passear, e acabaram por se apaixonar por ela. 9Ficaram desnorteados, a ponto de desviarem os olhos para não olharem para o céu, e se esqueceram dos seus justos julgamentos. 15Assim, enquanto os dois estavam à espera de uma ocasião favorável, certo dia, Susana entrou no pomar como de costume, acompanhada apenas por duas empregadas. E sentiu vontade de tomar banho, por causa do calor. 16Não havia ali ninguém, exceto os dois velhos que estavam escondidos, e a espreitavam. 17Então ela disse às empregadas: 'Por favor, ide buscar-me óleo e perfumes e trancai as portas do pomar, para que eu possa tomar banho'. 19Apenas as empregadas tinham saído, os dois velhos levantaram-se e correram para Susana, dizendo: 20'Olha, as portas do pomar estão trancadas e ninguém nos está vendo. Estamos apaixonados por ti: concorda conosco e entrega-te a nós! 21Caso contrário, deporemos contra ti, que um moço esteve aqui, e que foi por isso que mandaste embora as empregadas'. 22Gemeu Susana, dizendo: 'Estou cercada de todos os lados! Se eu fizer isto, espera-me a morte; e, se não o fizer, também não escaparei das vossas mãos; 23mas é melhor para mim, não o fazendo, cair nas vossas mãos do que pecar diante do Senhor!' 24Então ela pôs-se a gritar em alta voz, mas também os dois velhos gritaram contra ela. 25Um deles correu para as portas do pomar e as abriu. 26As pessoas da casa ouviram a gritaria no pomar e precipitaram-se pela porta do fundo, para ver o que estava acontecendo, 27Quando os velhos apresentaram sua versão dos fatos, os empregados ficaram muito constrangidos, porque jamais se dissera coisa semelhante a respeito de Susana. 28No dia seguinte, o povo veio reunir-se em casa de Joaquim, seu marido. Os dois anciãos vieram também, com a intenção criminosa de conseguir sua condenação à morte. Por isso, assim falaram ao povo reunido: 29'Mandai chamar Susana, filha de Helcias, mulher de Joaquim'! E foram chamá-la. 30Ela compareceu em companhia dos pais, dos filhos e de todos os seus parentes. 33Os que estavam com ela e todos os que a viam, choravam. 34Os dois velhos levantaram-se no meio do povo e puseram as mãos sobre a cabeça de Susana. 35Ela, entre lágrimas, olhou para o céu, pois seu coração tinha confiança no Senhor. 36Entretanto, os dois anciãos deram este depoimento: 'Enquanto estávamos passeando a sós no pomar, esta mulher entrou com duas empregadas. Depois, fechou as portas do pomar e mandou as servas embora. 37Então, veio ter com ela um moço que estava escondido, e com ela se deitou. 38Nós, que estávamos num canto do pomar, vimos esta infâmia. Corremos para eles e os surpreendemos juntos. 39Quanto ao jovem, não conseguimos agarrá-lo, porque era mais forte do que nós e, abrindo as portas, fugiu. 40A ela, porém, agarramos, e perguntamos quem era aquele moço. Ela, porém, não quis dizer. Disto nós somos testemunhas'. 41A assembléia acreditou neles, pois eram anciãos do povo e juízes. E condenaram Susana à morte. 42Susana, porém, chorando, disse em voz alta: 'Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas e sabes tudo de antemão, antes que aconteça! 43Tu sabes que é falso o testemunho que levantaram contra mim! Estou condenada a morrer, quando nada fiz do que estes maldosamente inventaram a meu respeito!' 44O Senhor escutou sua voz. 45Enquanto a levavam para a execução, Deus excitou o santo espírito de um adolescente, de nome Daniel. 46E ele clamou em alta voz: 'Sou inocente do sangue desta mulher!' 47Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou: 'Que palavra é esta, que acabas de dizer?' 48De pé, no meio deles, Daniel respondeu: 'Sois tão insensatos, filhos de Israel? Sem julgamento e sem conhecimento da causa verdadeira, vós condenais uma filha de Israel? 49Voltai a repetir o julgamento, pois é falso o testemunho que levantaram contra ela!' 50Todo o povo voltou apressadamente, e outros anciãos disseram ao jovem: 'Senta-te no meio de nós e dá-nos o teu parecer, pois Deus te deu a honra da velhice.' 51Falou então Daniel: 'Mantende os dois separados, longe um do outro, e eu os julgarei.' 52Tendo sido separados, Daniel chamou um deles e lhe disse: 'Velho encarquilhado no mal! Agora aparecem os pecados que estavas habituado a praticar. 53Fazias julgamentos injustos, condenando inocentes e absolvendo culpados, quando o Senhor ordena: 'Tu não farás morrer o inocente e o justo!' 54Pois bem, se é que viste, dize-me à sombra de que árvore os viste abraçados?' Ele respondeu: 'É sombra de uma aroeira.' 55Daniel replicou 'Mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus, tendo recebido já a sentença divina, vai rachar-te pelo meio!' 56Mandando sair este, ordenou que trouxessem o outro: 'Raça de Canaã, e não de Judá, a beleza fascinou-te e a paixão perverteu o teu coração. 57Era assim que procedíeis com as filhas de Israel, e elas por medo sujeitavam-se a vós. Mas uma filha de Judá não se submeteu a essa iniqüidade. 58Agora, pois, dize-me debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?' Ele respondeu: 'Debaixo de uma azinheira.' 59Daniel retrucou: 'Também tu mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus já está à espera, com a espada na mão, para cortar-te ao meio e para te exterminar!' 60Toda a assistência pôs-se a gritar com força, bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam. 61E voltaram-se contra os dois velhos, pois Daniel os tinha convencido, por suas próprias palavras, de que eram falsas testemunhas. E, agindo segundo a lei de Moisés, fizeram com eles aquilo que haviam tramado perversamente contra o próximo. 62E assim os mataram, enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Salmo 22 O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. R: Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! R: Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo. Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. R: Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo. Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. R: Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 8,1-11 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João: Naquele tempo: 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. 3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram a Jesus: 'Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?' 6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: 'Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.' 8E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. 9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio do povo. 10Então Jesus se levantou e disse: 'Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou ?' 11Ela respondeu: 'Ninguém, Senhor.' Então Jesus lhe disse:'Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais.' - Palavra da Salvação. - Glória a Vós, Senhor. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 13 «Também Eu não te condeno» Há um salmo que diz: «Deixai-vos instruir, juízes da terra!» (Sl 2,10). Os que julgam a terra são os reis, os governantes, os príncipes, os juízes propriamente ditos. [...] Que eles se instruam, porque se trata da terra que julga a terra, mas ela deve temer Aquele que está no céu. Eles julgam os seus iguais: o homem julga um homem, o mortal, um mortal, o pecador, um pecador. Se Nosso Senhor fizesse ressoar, no meio desses juízes, esta sentença divina: «Que o primeiro que estiver sem pecado, atire a primeira pedra», não começariam a tremer todos aqueles que julgam a terra? Aos fariseus que, para O tentar, Lhe tinham trazido uma mulher surpreendida em adultério [...], Jesus disse: «Vós quereis lapidar esta mulher como está prescrito na Lei. Pois bem, que aquele de vós que estiver sem pecado lhe atire a primeira pedra». Enquanto O questionavam, escrevia na terra, para «instruir a terra»; mas, quando lhes deu esta resposta, levantou os olhos, «olhou para a terra e ela estremeceu» [Sl 104 (103), 32]. Os fariseus, confusos e a tremer, vão-se embora, um após outro. [...] A pecadora ficou só com o Salvador: a doente com o médico, a grande miséria com a grande misericórdia. Olhando para esta mulher, Jesus diz-lhe: «Ninguém te condenou? ? Ninguém Senhor» [...] Mas ela permanece diante de um juiz que não tem pecado. «Ninguém te condenou? ? Ninguém Senhor, e, se Tu próprio não me condenares, estou em segurança». Silenciosamente, o Senhor responde a esta inquietação: «Também Eu não te condeno. [...] A voz da consciência impediu os acusadores de te punirem; a misericórdia incita-Me a vir em teu socorro». Meditai nestas verdades e «deixai-vos instruir, juízes da terra».

domingo, 10 de abril de 2011

Vº DOMINGO DA QUARESMA



POSTAIS LITÚRGICOS PARA O 5º DOMINGO DA QUARESMA








sexta-feira, 8 de abril de 2011

O DIREITO À VIDA E A QUESTÃO DO ABORTO


“O Direito à Vida e a Questão do Aborto”:::::::::::::::::::::::::::: Por Aleksandro Clemente Tramita na Câmara dos Deputados o substitutivo ao Projeto de Lei nº 1.135/91, apresentado pela Deputada Jandira Feghali do PC do B/RJ, que visa legalizar o aborto no Brasil. O substitutivo apresentado pela deputada comunista prevê a revogação dos artigos 124, 126, 127 e 128 do Código Penal, permitindo, com isso, que seja decretada a morte do nascituro até momentos antes do parto. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::O assunto é delicado e exige uma análise sobre vários ângulos: político, social, jurídico, moral, religioso, filosófico etc.:::::::::::::::::::::::::::::::: No entanto, gostaria de tecer alguns comentários acerca das questões jurídicas que envolvem o tema, sobretudo no tocante ao direito à vida. O direito à vida é um direito fundamental do homem, porque é dele que decorrem todos os outros direitos. É também um direito natural, inerente à condição de ser humano. Por isso, a Constituição Federal do Brasil declara que o direito à vida é inviolável. Diz o artigo 5º da Constituição: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida...” (grifei). Sabemos que todos os direitos são invioláveis; não existe direito passível de violação. Mas a Constituição Federal fez questão de frisar a inviolabilidade do direito à vida exatamente por se tratar de direito fundamental. Importante lembrar que a Constituição Federal é a Lei Maior do país, à qual devem se reportar todas as demais leis. Além disso, os direitos previstos no artigo 5º da Constituição Federal são “cláusulas pétreas”, isto é, são direitos que não podem ser suprimidos da Constituição, nem mesmo por emenda constitucional. Não só a Constituição Federal do Brasil declara a inviolabilidade do direito à vida, como também acordos internacionais sobre Direitos Humanos que o Brasil assinou afirmam ser a vida inviolável. O principal desses acordos é Pacto de São José da Costa Rica, que em seu artigo 4º prevê: “Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente” (grifei). O Pacto de São José da Costa Rica entrou para o Ordenamento Jurídico Brasileiro através do Decreto 678/1992 e tem status de norma constitucional, vale dizer, deve ser observado pela legislação infraconstitucional. Pois bem, se é indiscutível que a vida é um direito fundamental, e que a Constituição Federal e o Pacto de São José da Costa Rica o declaram inviolável, só nos resta saber quando começa a vida. Para isso nos valemos da ciência. Desde 1827, com Karl Ernest Von Baer, considerado o pai da embriologia moderna, descobriu-se que a vida humana começa na concepção, isto é, no momento em que o espermatozóide entra em contato com o óvulo, fato que ocorre já nas primeiras horas após a relação sexual. É nessa fase, na fase do zigoto, que toda a identidade genética do novo ser é definida. A partir daí, segundo a ciência, inicia a vida biológica do ser humano. Todos fomos concebidos assim. O que somos hoje, geneticamente, já o éramos desde a concepção. É baseado nesse dado científico acerca do início da vida que o Pacto de São José da Costa Rica afirma que a vida deve ser protegida desde a concepção. E mesmo que não o dissesse expressamente isso seria óbvio, pois, a lei deve expressar a verdade das coisas, e se vale da ciência para formular seus preceitos. Ademais, reconhecendo que a vida começa na concepção, o Código Civil Brasileiro, em harmonia com a Constituição Federal e com o Pacto de São José da Costa Rica, afirma em seu artigo 2º que: “A personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro” (grifei). Ora, se a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro, parece óbvio que ela põe a salvo o mais importante desses direitos, que é o direito à vida. Como bem leciona o Profº. Ives Gandra da Silva Martins, seria contraditório se a lei dissesse que todos os direitos do nascituro estão a salvo menos o direito à vida. Sendo assim, todo ataque à vida do embrião significa uma violação do direito à vida. Por isso é que o atual Código Penal Brasileiro prevê punição para aqueles que atentem contra a vida do embrião, com penas que vão de 01 (um) a 10 (dez) anos de prisão. O mais interessante é que o crime de aborto está previsto no Título I da Parte Especial do Código Penal, que trata dos “Crimes Contra a Pessoa”, e no capítulo I daquele título, que trata dos “Crimes Contra a Vida”, o que demonstra claramente que a lei brasileira reconhece o embrião como uma pessoa viva! Assim, com base científica e jurídica, nenhuma lei que vise legalizar o aborto no país pode ser aprovada. Se isso acontecer, estaremos violando a Constituição Federal, os Pactos sobre Direitos Humanos que o Brasil se obrigou a cumprir e todo o Ordenamento Jurídico Brasileiro. É nesse contexto que deve ser analisado o Projeto de Lei 1.135/91. Concluo dizendo que se os parlamentares e o povo brasileiro não se preocuparem em aprovar leis que verdadeiramente promovam a felicidade e o engrandecimento do ser humano, sem violar os direitos fundamentais expressos na constituição, a sociedade brasileira está fadada ao fracasso. E apenas para refletir, deixo aqui uma frase do filósofo Montesquieu, extraída do livro “O Espírito das Leis”, que diz: “Tal é o efeito das más leis, que é preciso fazer leis ainda piores para conter o mal das primeiras”. Dr. Aleksandro Clemente é Advogado, Professor de Direito e Bioética em São Paulo. Pós-graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e em Governo e Poder Legislativo pela UNESP. É membro da Comissão de Direito Político e Eleitoral da OAB/SP e Coordenador da Comissão de Bioética e Defesa da Vida da Diocese de São Miguel Paulista (Blog: http://aleksandroclemente.blogspot.com / Msn: dr.aleksandro@hotmail.com / E-mail: aleksandroclemente@hotmail.com).

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE


LEITURA I Sab 2, 1a.12-22 «Condenemo-lo à morte infame» O eterno conflito entre o bem e o mal, entre o pecado e a graça, entre o mundo (no sentido de aqueles que não são iluminados pela palavra da salvação) e Deus, reclama finalmente um julgamento, um juizo. E esse juizo vai ser a morte e a ressurreição de Jesus. É aqui que se revela, em toda a sua maldade, o pecado, mas também é aí que ele fica condenado, e se manifesta, em todo o seu esplendor, a verdade, a graça e a vida.::::::::::::::::::::::::::::: Leitura do Livro da Sabedoria Dizem os ímpios, pensando erradamente: «Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se opõe às nossas obras. Censura-nos as transgressões da Lei e repreende-nos as faltas de educação. Declara ter o conhecimento de Deus e chama-se a si mesmo filho do Senhor. Tornou-se uma censura viva dos nossos pensamentos e até a sua vista nos é insuportável. A sua vida não é como a dos outros e os seus caminhos são muito diferentes. Somos considerados por ele como escória e afasta-se dos nossos caminhos como de uma coisa impura. Proclama feliz a morte dos justos e gloria-se de ter a Deus como pai. Vejamos se as suas palavras são verdadeiras, observemos o que sucede na sua morte. Porque se o justo é filho de Deus, Deus o protegerá e o livrará das mãos dos seus adversários. Provemo-lo com ultrajes e torturas, para conhecermos a sua mansidão e apreciarmos a sua paciência. Condenemo-lo à morte infame, porque, segundo diz, Alguém virá socorrê-lo». Assim pensam os ímpios, mas enganam-se, porque a sua malícia os cega. Ignoram os segredos de Deus e não esperam que a santidade seja premiada, nem acreditam que haja recompensa para as almas puras. Palavra do Senhor.;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 17-18.19-20.21.23 (R. 19a) Refrão: O Senhor está perto dos corações atribulados. Repete-se A face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal, para apagar da terra a sua memória. Os justos clamaram e o Senhor os ouviu, livrou-os de todas as suas angústias. Refrão O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado e salva os de ânimo abatido. Muitas são as tribulações do justo, mas de todas elas o livra o Senhor. Refrão Guarda todos os seus ossos, nem um só será quebrado. O Senhor defende a vida dos seus servos, não serão castigados os que n’Ele se refugiam. Refrão::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Mt 4, 4b Refrão: Grandes e admiráveis são as vossas obras, Senhor. Repete-se Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Refrão EVANGELHO Jo 7, 1-2.10.25-30 «Procuravam prender Jesus, mas ainda não chegara a sua hora» Em Jesus crucificado aparece o triunfo da morte, mas em Jesus ressuscitado, o triunfo da Vida. O Mistério Pascal é o juizo de Deus manifestado em Cristo. Quem o entenderá? E, entendendo-o, quem se disporá a aceitá-lo na fé, na esperança, no amor, na acção de graças pascal? A tanto nos quer dispor a liturgia da Quaresma. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, Jesus percorria a Galileia, evitando andar pela Judeia, porque os judeus procuravam dar-Lhe a morte. Estava próxima a festa dos Tabernáculos. Quando os seus parentes subiram a Jerusalém, para irem à festa, Ele subiu também, não às claras, mas em segredo. Diziam então algumas pessoas de Jerusalém: «Não é este homem que procuram matar? Vede como fala abertamente e não Lhe dizem nada. Teriam os chefes reconhecido que Ele é o Messias? Mas nós sabemos de onde é este homem, e, quando o Messias vier, ninguém sabe de onde Ele é». Então, em alta voz, Jesus ensinava no templo, dizendo: «Vós Me conheceis e sabeis de onde Eu sou! No entanto, Eu não vim por minha própria vontade e é verdadeiro Aquele que Me enviou e que vós não conheceis. Mas Eu conheço-O, porque d’Ele venho e foi Ele que Me enviou». Procuravam então prender Jesus, mas ninguém Lhe deitou a mão, porque ainda não chegara a sua hora. Palavra da salvação

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ORAÇÃO DA VIA-SACRA


NÓS VOS ADORAMOS E BENDIZEMOS Ó JESUS, QUE PELA VOSSA SANTA CRUZ REMISTES O MUNDO!

AS ALMAS DOS FIÉIS DEFUNTOS, PELA MISERICÓRDIA DE DEUS, DESCANSEM EM PAZ. AMÉN

segunda-feira, 4 de abril de 2011

MÃOS UNIDAS

domingo, 3 de abril de 2011

IV DOMINGO DA QUARESMA

sábado, 2 de abril de 2011

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 18,9-14 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas: Naquele tempo: 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10'Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: 'Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda'. 13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: `Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!' 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhadoem f, e quem se humilha será elevado. - Palavra da Salvação. - Glória a Vós, Senhor....................... Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo André de Creta (660-740), monge e bispo Grande Cânon da Liturgia Bizantina da Quaresma, 2.as Odes (a partir da trad. de Clément, DDB, 1982, p. 119 ss. rev.) «Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador» Meu Deus, na Tua compaixão derrama sobre mim o olhar do Teu amor E recebe a minha ardente confissão. Pequei mais do que todos os homens, pequei só contra Ti, Senhor; faz-me participar da Tua misericórdia, meu Salvador, porque me criaste. [...] Meu Redentor, manchei a Tua imagem e semelhança (Gn 1, 26), [...] desfiz arrapos o vestuário de perfeição que o próprio Criador fabricou para mim e estou nu; em seu lugar quis usar uma farpela rasgada, obra da serpente que me seduziu (Gn 3, 1-5). [...] Fiquei fascinado com a beleza da árvore que traiu a minha inteligência: agora estou nu e coberto de vergonha. [...] O pecado me revestiu de túnicas de pele (Gn 3, 21), agora que fui despojado das vestes tecidas pelo próprio Deus. [...] E, como a prostituta, grito: pequei contra Ti, só contra Ti. Ó Salvador, acolhe as minhas lágrimas, como aceitaste o perfume da pecadora (Lc 7, 36 ss.) E, como o publicano, grito: tem piedade de mim, ó Salvador. Perdoa-me, porque de toda a descendência de Adão ninguém pecou como eu. [...] Prostrado como David (2 Sm 12), estou coberto de lama; Mas assim como ele se lavou nas próprias lágrimas, lava-me Tu também, Senhor! Ouve os gemidos da minha alma e os suspiros do meu coração; acolhe as minhas lágrimas e salva-me, meu Redentor. Porque Tu amas os homens e queres que todos se salvem. Faz-me voltar à Tua bondade e nela me recebe, porque estou arrependido

III DOMINGO DA QUARESMA


PALAVRA DO SENHOR

Evangelho segundo São Lucas 18,9-14 aquele tempo: 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros Sábado, 2 de Abril de 2011. ...SANTO DO DIA: São Francisco de Paula, Eremita; Beato Leopoldo de Gaiche, presbítero ...Primeira Leitura: Oséias 6,1-6 Leitura da Profecia de Oséias: 1'Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos. 2Em dois dias, nos dará vida, e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo'. 4Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz, expandem-se meus juízos; 6quero amor, e não sacrifícios, conhecimento de Deus, mais do que holocaustos'. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus ...Salmo 50 Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa! R: Eu quis misericórdia e não o sacrifício! Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido! R: Eu quis misericórdia e não o sacrifício! Sede benigno com Sião, por vossa graça, reconstruí Jerusalém e os seus muros! E aceitareis o verdadeiro sacrifício, os holocaustos e oblações em vosso altar! R: Eu quis misericórdia e não o sacrifício! Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 18,9-14 ...Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas: Naquele tempo: 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10'Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: 'Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda'. 13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: `Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!' 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado. - Palavra da Salvação. - Glória a Vós, Senhor Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo André de Creta (660-740), monge e bispo Grande Cânon da Liturgia Bizantina da Quaresma, 2.as Odes (a partir da trad. de Clément, DDB, 1982, p. 119 ss. rev.) «Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador» Meu Deus, na Tua compaixão derrama sobre mim o olhar do Teu amor E recebe a minha ardente confissão. Pequei mais do que todos os homens, pequei só contra Ti, Senhor; faz-me participar da Tua misericórdia, meu Salvador, porque me criaste. [...] Meu Redentor, manchei a Tua imagem e semelhança (Gn 1, 26), [...] desfiz em farrapos o vestuário de perfeição que o próprio Criador fabricou para mim e estou nu; em seu lugar quis usar uma farpela rasgada, obra da serpente que me seduziu (Gn 3, 1-5). [...] Fiquei fascinado com a beleza da árvore que traiu a minha inteligência: agora estou nu e coberto de vergonha. [...] O pecado me revestiu de túnicas de pele (Gn 3, 21), agora que fui despojado das vestes tecidas pelo próprio Deus. [...] E, como a prostituta, grito: pequei contra Ti, só contra Ti. Ó Salvador, acolhe as minhas lágrimas, como aceitaste o perfume da pecadora (Lc 7, 36 ss.) E, como o publicano, grito: tem piedade de mim, ó Salvador. Perdoa-me, porque de toda a descendência de Adão ninguém pecou como eu. [...] Prostrado como David (2 Sm 12), estou coberto de lama; Mas assim como ele se lavou nas próprias lágrimas, lava-me Tu também, Senhor! Ouve os gemidos da minha alma e os suspiros do meu coração; acolhe as minhas lágrimas e salva-me, meu Redentor. Porque Tu amas os homens e queres que todos se salvem. Faz-me voltar à Tua bondade e nela me recebe, porque estou arrependido

POSTAIS LITÚRGICOS





sexta-feira, 1 de abril de 2011

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO

Evangelho segundo São Marcos 12,28b-34 Naquele tempo: 28bUm mestre da Lei, aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Qual é o primeiro de todos os mandamentos?' Sexta-feira, 1 de Abril de 2011. SANTO DO DIA: São Hugo, Bispo de Grenoble; Santa Maria Egipcíaca, penitente Primeira Leitura: Oséias 14,2-10 Leitura da Profecia de Oséias: Assim fala o Senhor Deus: 2Volta, Israel, para o Senhor, teu Deus, porque estavas caído em teu pecado. 3Vós todos, encontrai palavras e voltai para o Senhor; dizei-lhe: 'Livra-nos de todo o mal e aceita este bem que oferecemos; o fruto de nossos lábios. 4A Assíria não nos salvará; não queremos montar nossos cavalos, não chamaremos mais 'Deuses nossos' a produtos de nossas mãos; em ti encontrará o órfão misericórdia.' 5'Hei de curar sua perversidade e me será fácil amá-los, deles afastou-se a minha cólera. Serei como orvalho para Israel; ele florescerá como o lírio e lançará raízes como plantas do Líbano. 7Seus ramos hão de estender-se; será seu esplendor como o da oliveira, e seu perfume como o do Líbano. 8Voltarão a sentar-se à minha sombra e a cultivar o trigo, e florescerão como a videira, cuja fama se iguala à do vinho do Líbano. 9Que tem ainda Efraim a ver com ídolos? Sou eu que o atendo e que olho por ele. Sou como o cipreste sempre verde: de mim procede o teu fruto. 10Compreenda estas palavras o homem sábio, reflita sobre elas o bom entendedor! São retos os caminhos do Senhor e, por eles, andarão os justos, enquanto os maus ali tropeçam e caem. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus Salmo 80 Eis que ouço uma voz que não conheço, Aliviei as tuas costas de seu fardo. Cestos pesados eu tirei de tuas mãos, Na angústia a mim clamaste, e te salvei. R: Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus! De uma nuvem trovejante te falei, e junto às águas de Meriba te provei. Ouve, meu povo, porque vou te advertir! Israel, ah! se quisesses me escutar. R: Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus! Em teu meio não exista um deus estranho nem adores a um deus desconhecido! Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te arranquei. R: Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus! Quem me dera que meu povo me escutasse! Que Israel andasse sempre em meus caminhos. eu lhe daria de comer a flor do trigo, e com o mel que sai da rocha o fartaria'. R: Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus! Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12,28b-34 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo escrito por São Marcos: Naquele tempo: 28bUm mestre da Lei, aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Qual é o primeiro de todos os mandamentos?' 29Jesus respondeu: 'O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes'. 32O mestre da Lei disse a Jesus: 'Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios'. 34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: 'Tu não estás longe do Reino de Deus'. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus. - Palavra da Salvação. - Glória a Vós, Senhor Comentário ao Evangelho do dia feito por Concílio Vaticano II Constituição dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», § 42 Todos os cristãos são chamados à santidade «Deus é caridade e quem permanece na caridade, permanece em Deus e Deus nele» (1 Jo. 4, 16). Ora, Deus difundiu a sua caridade nos nossos corações, por meio do Espírito Santo, que nos foi dado (cf. Rom. 5, 5). Sendo assim, o primeiro e mais necessário dom é a caridade, com que amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo por amor d'Ele. Para que esta caridade, como boa semente, cresça e frutifique na alma, cada fiel deve ouvir de bom grado a palavra de Deus, e cumprir, com a ajuda da graça, a Sua vontade, participar frequentemente nos sacramentos, sobretudo na Eucaristia, e nas funções sagradas, dando-se continuamente à oração, à abnegação de si mesmo, ao serviço efectivo de seus irmãos e a toda a espécie de virtude; pois a caridade, vínculo da perfeição e plenitude da lei (cf. Col. 3, 14; Rom. 13, 10), é que dirige todos os meios de santificação, os informa e leva a seu fim. É, pois, pela caridade para com Deus e o próximo que se caracteriza o verdadeiro discípulo de Cristo
 
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