A criança , há anos, em mim nascida...
mantem-se, ainda que adormecida
por outros perfumes vitais,
nos seios da subida ou descida,
dentre a escalada da vida,
nos seus momentos fulcrais.
.
.
O sentimento bondade
mais ou menos bobeado,
é comenos impulsivo
no dia-a-dia, a fio.
.
E sem o deixar partir,
.
.
recebo com humildade
a crítica e o elogio
num bafejante divo.
,
Esta criança prossegue,
ora só, já partilhada,
mas sempre de mão dada,
no helograma que ergue
a esquiva fonte iluminada.
,
Com a criança que esvai
sem a sombra, sequer deixar,
a vida também se vai...
.
O cacifo então deserto,
olha para longe e perto,
procurando outro doar!...
.
Mas não encontra demão
que não seja o coração
da criança para Amar.
.
de M. do Rosário Guerra
Sem comentários:
Enviar um comentário