Quando Vós, ó Fogo consumidor! começais a inflamar o coração do homem, as paixões diminueme perdem o seu vigor; o pesos torna~se suave e, à medida que gresce o ardor, o coração humano sente tal leveza que ganha asas como uma pomba(Sl 54,7)
Ó fogo bem-aventurado que não consumis, mas iluminais; e, se consumis, exterminais as más disposições para que a vida não se apague...envolvei-me nesse fogo, um fogo que me purifique, afastando do meu espírito, com a luz da verdadeira sabedoria, as trevas da ignorância, as trevas de uma consciência errónea; que transforme em amor ardente o frio da preguiça, do egoismo e da negligência. Um amor que não deixe endurecer o meu coração, mas que, com o seu calor o torne sempre maleável, obediente e devoto; que me liberte do pesado jugo das preocupações e dos desejos terrenos e que nas asas da santa contemplação, que nutre e aumenta a caridade, guie e eleve o meu coração tão alto que possa exclamar como o profeta:"Dai a Alegria do Espírito ao vosso servo, porque para Vós, Senhor, elevo a minha alma(Sl 85,4)
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