CAMINHADA SEM TERMO
O pó levantado na estrada,
quando passas e se ergue…
não o olhes, porque nada.
Silencia e pede a cada pegada
que ao Vento não negue
a missão por Mim exigida.
Em cada pedra beijada
entre gumes esculpida,
que o calado aplane
a Beleza Vital estendida
E A FORÇA DIMANE.
Que o ar da calçada não te doa.
Pois também o sol magoa
os olhos de quem conduz.
Não o ouves . Mas fala pela luz
e te convida a atempar
a têmpera apressada...
para que chegues a bom termo.
Os gumes, por Mim lapidados
amenizam a caminhada
dos pés já calejados,
que abandonam mil atados,
que só Eu conheço,
porque perdoados.
Terminado o seu ermo
só Eu restauro o sorrir
com o Vento que faz surgir
dum contínuo advir
a conversão de cada ser.
A ti só compete morrer,
em cada traço doado
no querer que Eu te pedir
n um Amor ilimitado.
E no dia-a-dia, prossegue
sem olhares para o arado
já para trás ABANDONADO,
porque neutro a outro cajado.
de Maria do Rosário Guerra.
O pó levantado na estrada,
quando passas e se ergue…
não o olhes, porque nada.
Silencia e pede a cada pegada
que ao Vento não negue
a missão por Mim exigida.
Em cada pedra beijada
entre gumes esculpida,
que o calado aplane
a Beleza Vital estendida
E A FORÇA DIMANE.
Que o ar da calçada não te doa.
Pois também o sol magoa
os olhos de quem conduz.
Não o ouves . Mas fala pela luz
e te convida a atempar
a têmpera apressada...
para que chegues a bom termo.
Os gumes, por Mim lapidados
amenizam a caminhada
dos pés já calejados,
que abandonam mil atados,
que só Eu conheço,
porque perdoados.
Terminado o seu ermo
só Eu restauro o sorrir
com o Vento que faz surgir
dum contínuo advir
a conversão de cada ser.
A ti só compete morrer,
em cada traço doado
no querer que Eu te pedir
n um Amor ilimitado.
E no dia-a-dia, prossegue
sem olhares para o arado
já para trás ABANDONADO,
porque neutro a outro cajado.
de Maria do Rosário Guerra.
Sem comentários:
Enviar um comentário